(por Igor de Paiva)Com o fim da temporada na Inglaterra, o prêmio de artilharia da Premier League foi dividido entre Mohamed Salah e Son, ambos com 23 gols na competição. Um empate no número de bolas na rede com um jogador que faz uma temporada digna de melhor do mundo, é a prova perfeita que o asiático precisa de vôos maiores.O mais próximo que o coreano chegou de um troféu por clubes desde seu início no Tottenham, foi o vice campeonato da Champions League 2018/19, fora isso, uma campanha boa ali e aqui no campeonato nacional.Não é possível confiar a chance de aumentar o seu currículo em um clube que não vence nada desde 2009. Fazendo um breve exercício de imaginação, a probabilidade de esse tabu ser quebrado nos próximos anos é bem remota, afinal, a Inglaterra vive uma guerra fria futebolística com City e Liverpool.Vale lembrar, que existem rumores fortes de carta branca para Antonio Conte, o atual treinador do Tottenham, garantindo, teoricamente, 175 milhões de libras para reforços.Existe essa garantia? Se sim, a decisão do coreano fica um pouco entendível, afinal, um investimento bem utilizado pode render frutos dentro de campo. Entretanto, colocar título e Tottenham na mesma linha de raciocínio continua sendo a personificação de utopia.Dentro de campo, falar da qualidade do coreano é “chover no molhado”, Son, juntamente com Kane, carregam o Tottenham. Este fato o credencia como um atacante do lado de campo perfeito para os principais e mais poderosos times da Europa.Se a intenção de Son é ganhar troféus, coisa que só tem pela seleção da Coreia do Sul, e consequentemente se torna o melhor e maior jogador asiático da história, Heung Min precisa deixar o norte de Londres imediatamente, e ir a um clube que o seu entorno seja mais favorável e no nível de seu futebol.
Futebol
