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Automobilismo

Castanhadas: A FIA está doidinha pra destruir a grandeza desse final de temporada da F1

(Coluna semanal por Jefferson Castanheira)Final de semana mais do que especial para o fã de automobilismo. A Fórmula 1 vem chegando em sua etapa final da temporada 2021 de modo acachapante, eu diria. Os dois postulantes ao título, Lewis Hamilton e Max Verstappen, de equipes diferentes, de estilos diferentes de pilotagem e de momentos diferentes na carreira, ambos empatados com 369.5 pontos. Um cenário quase nunca visto na história do campeonato, que mesmo em anos magistrais como o título de Jaques Villeneuve em 1997, ainda tinham pelo menos um pontinho de diferença antes das luzes se apagarem para iniciar o último Grand Prix do ano.Mas fica aquele receio. A FIA não vem em dias bons de decisões baseadas no regulamento, e a falta de consistência disso tudo acaba gerando polêmica, comentários desnecessários, e a ameaça de termos um asterisco ao lado do ano dessa temporada. Asterisco esse que temos em anos espetaculares como 1989*. quando claramente Jean Marie Balestre, chefe da FISA (hoje FIA), manipulou deliberadamente a regra inconsistente da área de escape de chincanes, punindo Ayrton Senna e desclassificando-o do GP de Suzuka tão decisivo naquele ano, após o carro do brasileiro ser atingido de próposito por Alain Prost, o beneficiário dessa manobra política ardoz.   Em 2021 tivemos erros por parte de Michael Masi, já que o diretor de prova nos faz ter saudade das provas organizadas metodicamente por Charles Whiting e até de Mihaly Hidasi, tão famoso nas menções de Galvão Bueno nos anos 80 e 90. Masi, que está no posto ainda há pouco tempo, peca em tentar agradar todo mundo e conduziu em diversos eventos, falhas grotescas de comunicação com as equipes e também na consistência de decisões partidas pelos fiscais de prova – sendo que a última palavra sempre será do diretor de prova. Aliás, a gente poderia ter tido um desastre absurdo na última prova em Jeddah, já que o choque entre Hamilton e Verstappen foi causado por uma mera falha de comunicação da direção de prova com a Mercedes, que não foi avisada que Max cederia a posição para Hamilton naquela volta. Tivemos inconsistências em regras de defesa de posição a temporada toda, que viraram deboche por parte dos pilotos como Sebastian Vettel e Charles Leclerc, já nada crentes de um sucesso administrativo por parte de Masi & cia. A gente torce para que nenhuma burrada por parte da organização aconteça neste domingo. Nós merecemos uma final digna de um campeonato recheado de emoção. Não queremos choros de Christian Horner ou de Toto Wolf. Queremos ação limpa na pista e claro, fora dela mais ainda. Que haja consistência e segurança. Que a força esteja com você, Masi. Não jogue essa temporada no lixo. Enquanto isso, no esporte da bola laranja…O que o Los Angeles Lakers e todo seu departamento administrativo está esperando para demitir Frank Vogel? De longe, o time mais irregular e sem qualquer metodologia de basquete – o famigerado fundamento, o Lakers é um time treinado por um manequim, que mais se preocupa com seus looks finos na beira da quadra do que sobre eficiência de um basquete mal distribuído. Frank Vogel é fraco demais pra esse time e já demonstrou não ter nenhum pulso defensivo para um time que tem tanto recurso pra isso. Nesse momento, se Vogel inventasse o submarino, ele boiava!E ah! Fica cada vez mais provado que o técnico que melhor sabe lidar com estrelas no elenco da NBA desde 2011 é um carinha chamado Erik Spoelstra, que disputa todo ano o Coach of the Year já faz bastante tempo. Talvez esse ano ele perca pra magia que Billy Donovan vem fazendo em Chicago, mas o Sr. Spoelstra realmente valeu cada conselho dado por Pat Riley.    E na bola oval…Estamos tendo talvez a temporada mais equilibrada dos últimos anos na NFL. Mesmo com times fortíssimos como o próprio atual campeão Tampa Bay Buccaneers, a gente vê a quantidade de times jogando em qualidade semelhante. Mesmo dando mais um All-In em sua história, o time dos Rams comandado por Sean McVay ainda não engrenou, e isso demonstra o quanto a liga está em equilibrio mesmo com times com tantos medalhões juntos. O Arizona Cardinals vem tendo esperança em voltar para o Super Bowl depois de 13 anos e sua derrota na edição XLIII inesquecível, mas pra isso terá de fato que parar os Buccs de Brady Boy. Mas e se a narrativa mais apaixonante da história da liga acontecer e, no primeiro domingo de fevereiro de 2022 tivermos New England Patriots de Bill Belichick contra o atual campeão que possui Tom Brady? Rapaz, eu só quero meu ingresso na fila da frente no cinema quando sair filme dessa história. Seria arrebatador midiáticamente, e é bem possível já que a defesa de New England engole todos os seus adversários e é a #1 da NFL. Os próximos capítulos serão interessantes na disputa para Playoffs, com tanto time empatado e com chances, em vista que até agora, apenas o Houston Texans é o único time 100% eliminado da temporada. Parabéns Bill O’Brien!

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