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Futebol

Zapata marca novamente, Atalanta quebra tabu que durava desde 1989 e afunda Juventus na crise 

(por João Zarif) A Juventus recebeu a Atalanta, no Allianz Stadium, em Turim, pela 14ª rodada da Serie A Tim. O time da casa precisava vencer para encostar no “G4”, já que o time estava na 7ª colocação com 21 pontos, já o time de Bergamo ocupava a 4ª colocação com 25 pontos. Pressionado após atuações ruins, e na sequência da goleada sofrida para o Chelsea no meio da semana, por 4-0, pela “Champions”, o técnico Massimiliano Allegri abriu mão de um de seus tradicionais três zagueiros, e entrou em campo com um 4-4-2, onde Dybala foi escalado titular ao lado de Morata, buscando dar mais ofensividade ao apático time dos últimos jogos, que dependia muito da individualidade de Federico Chiesa, alvo do Chelsea na próxima janela de transferências, como noticiado aqui na Playmaker na última sexta-feira. Apesar da suposta ofensividade do time da casa, o jogo começou pouco movimentado, e a primeira chance veio com Dybala. Aos 17’, ele dominou pela direita, fintou dois marcadores em ao fingir bater de esquerda, puxou pra direita e se ajeitou para bater com a canhota dentro da área, mas bateu fraco, telegrafando o chute e facilitando a defesa de Musso.Aos 19’, mais uma chance da “Velha Senhora”. Cuadrado lançou Morata nas costas da zaga, ele entrou na área mas demorou para finalizar ao ajustar o corpo para bater de esquerda, e no momento fatal chutou prensado por Rafael Tolói, que salvou a Atalanta e manteve o placar zerado.Ao melhor estilo “quem não faz toma”, a Juve pagou caro aos 28 minutos. O time saiu tocando de pé em pé e teve passe interceptado por Djimsiti, que de primeira, quase do meio-campo, encontrou Duván Zapata sozinho nas costas da zaga adversária, pois De Ligt dava condição do lado direito. O matador colombiano dominou, invadiu a área e bateu no alto, a bola raspou no travessão e morreu no fundo do gol de Szczęsny que nada pôde fazer. 1-0 para a Atalanta, que viu Zapata marcar pelo 7º jogo seguido.O gol desestabilizou os anfitriões, que erraram muitos passes desde o início da partida, e viram a situação se agravar após sofrer o gol. Já os visitantes continuavam com a marcação individual característica do time de Gian Piero Gasperini, e tentavam forçar mais um erro fatal. Assim o tempo passou, a torcida reclamou muito dos consecutivos erros da equipe “bianconera”, e o primeiro tempo foi encerrado em 1-0 Atalanta.A segunda etapa começou e o jogo se manteve da mesma forma. A primeira chance de perigo veio aos 14 minutos, quando McKennie recebeu nas costas da zaga da Atalanta e na hora de finalizar Djimsiti cortou dentro da área e o goleiro Musso preferiu fazer a defesa com as pernas invés de pegar com a mão, que podia ser interpretado como recuo, na sobra a Juve ficou com a bola, girou o jogo e a bola ficou com Dybala na esquerda, que bateu da entrada da área por cima do gol, com perigo.O time da casa cresceu no jogo e logo após Rabiot dominou no lado direito da área congestionada e bateu no canto direito de Musso, que foi na bola e viu ela passar com perigo ao lado. Dybala começou a aparecer mais para o jogo e tentava aumentar a pressão ofensiva buscando o empate mais na base do “abafa” do que na organização coletiva, que era ruim durante todo o segundo tempo.Apesar de ter mais volume de jogo, a equipe de Turim não conseguia criar chances claras e o tempo passava, aumentando a insatisfação nas arquibancadas. Aos 48′ a Juve teve a grande chance de empate em uma falta na boca da área. Dybala foi para cobrança e bateu com categoria, a bola bateu no travessão e saiu pela linha de fundo, garantindo a vitória da Atalanta, merecida, que derrubou um tabu de 22 anos, já que não vencia em Turim desde 1989, quando o lendário atacante argentino Claudio Caniggia (carrasco do Brasil na Copa de 1990), fez o gol da vitória de 1-0 sobre a Juve. Final: Juventus 0-1 Atalanta A vitória deixou a Atalanta seis pontos à frente da Lazio, quinta colocada, que ainda joga essa rodada. Já a Juventus termina a rodada na 8ª colocação, confirmando a péssima fase que vive.

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