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Automobilismo

“Temos um objetivo: vencer as 500 Milhas de Indianápolis”, diz Kanaan sobre volta a Ganassi

Texto original: Curt Cavin/IndyCar.comAdaptação: Geferson Kern/colaborador Brasil do IndyCarLatinos.com Tony Kanaan não poderia esperar uma segunda chance melhor na carreira do que voltar à equipe Chip Ganassi para as duas próximas temporadas. O brasileiro, que competiu pelo time de 2014 a 2017, vai pilotar o carro #48 de motor Honda nas provas em circuitos ovais no período, enquanto o heptcampeão da Nascar, Jimmie Johnson, vai conduzir o bólido nos mistos. Aos 45 anos, Kanaan está empolgado a se juntar ao hexacampeão da categoria, Scott Dixon, bem como aos novos companheiros de equipe Marcus Ericsson e Alex Palou em 2021.“Eu nunca fecho uma porta”, diz Tony sobre a forma como deixou as equipes que já defendeu na carreira. “Fiquei quatro anos na Ganassi e disse a Chip na época que não achava que havia entregue a eles o que eu deveria e eu precisava ir. E fui”, relata, sobre sua saída do time rumo à equipe Foyt, que defendeu nas últimas três temporadas. “Para ser honesto, voltar e ter uma chance dessas nos dois últimos anos da minha carreira era algo que eu não esperava. Eu falei com Chip ontem à noite e nós temos um objetivo: vencer as 500 Milhas de Indianápolis”, continua.Ganassi já venceu a maior prova do calendário por cinco vezes como proprietário ou co-proprietário de equipe e terminou em segundo na prova deste ano com Dixon, que venceu a prova pelo time em 2008, enquanto Kanaan conquistou sua única vitória na corrida em 2013, pela KV. Sua única vitória pela Chip Ganassi foi também num superspeedway, em Fontana, na última prova de 2014. Até aqui, 15 de suas 17 vitórias e 11 das 14 pole positions que conquistou na carreira na Fórmula Indy foram em circuitos ovais (sua 15ª pole, no Texas em 2011, foi conquistada em sistema de sorteio).“Algumas pessoas dizem que meus melhores resultados vem em ovais, então vamos satisfazer o pensamento dessas pessoas”, disse o baiano. “E vamos vencer outra vez a Indy 500”, continuou. “Eu venho dizendo que essa é, provavelmente, uma das melhores oportunidades da minha carreira. É a melhor oportunidade para mim de deixar a categoria. De sair em alto nível, o que seria ótimo. Eu vou fazer tudo o que eu posso para isso”, destacou.Para o campeão da Indy em 2004, a familiaridade com a Ganassi, seus funcionários que moram em Indianápolis como ele e o sucesso ao longo dos anos tornaram essa uma decisão “óbvia”. “Eles provaram que são uma das equipes a serem batidas e como um piloto é nesse tipo de lugar que você quer estar”, declarou. “Não importa quem você é, você quer estar num time vitorioso e numa grande organização, com muitos recursos para para isso”, avalia. “Não foi uma decisão difícil [vir para a equipe]. Foi como perguntar a uma criança se ela quer um sorvete. Era óbvio”, brinca.Kanaan também comemorou a chance de correr ao lado do velho amigo Jimmie Johnson, que estreia na Indy no próximo ano. E não foi difícil convencê-lo a respeito: “ele não precisou dizer muita coisa”, afirma. “Jimmie disse para fazermos um time dos sonhos e fazermos história juntos”, conta Tony. “Somos dois caras de 45 anos que alguns acreditam que podemos fazer muitos, mas alguns não acreditam, então vamos provar que eles estão errados”.

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