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Série Análise de torcedor – O draft do New York Giants

(por Ricardo Menegueli) Bom, fica difícil falar do Draft dos Giants sem falar do objetivo principal da franquia: arrumar a linha ofensiva. Enquanto no ano passado a equipe escolheu, já na sexta escolha, Daniel Jones para ser seu quarterback, este ano ficou claro que a franquia precisava proteger melhor suas duas jóias ofensivas, pois além de Jones, o time mais vitorioso de Nova Iorque também conta com Saquon Barkley no backfield. Fico impressionado como o running back, apesar da péssima campanha do time na temporada passada, conseguiu se destacar e praticamente carregar o ataque nas costas, apesar dos problemas da linha ofensiva.Parece uma solução fácil, porém, não são todos os times que majoritariamente buscam jogadores de linha ofensiva no Draft da NFL. Desta vez, o NY Giants optou pela árdua, e de certa forma não tão famosa, opção de gastar boa parte de suas escolhas com a OL que, por sua vez, ficou sólida para esta temporada. Não vieram novos recebedores, mas era nítida a necessidade de uma melhora na proteção do questionado Daniel Jones, portanto, isso me fez acreditar que a equipe tem ótimas chances na próxima temporada. Ponto positivo! Além disso, eu considerei o tackle Matt Peart, de Connecticut, uma belíssima escolha, já que eu o via como uma escolha de segundo round e, conseguir trazê-lo pra casa na terceira, é motivo de agradecimento a quem deixou passar.  Seguem os nomes1 (4). Andrew Thomas, T, Georgia3 (99). Matt Peart, T, Connecticut5 (150). Shane Lemieux, G, OregonJá na ala defensiva, a adição do Safety de Alabama, Xavier McKinney, foi pra mim o maior steal do draft 2020, e ele chega pra dar um belo upgrade na fraca defesa dos Giants com base na temporada passada – lembrando que muitos especialistas dizem que McKinney era o melhor safety do draft 2020, portanto, mais um ponto positivo pra nossa franquia que ainda está pegando cacos da campanha do ano anterior. Fico feliz em saber também que usamos nosso capital de draft para tentar ao máximo subir o nível da defesa que, especialmente na secundária, sofreu demais e, juntamente com a contratação de Bradberry, traz um pouco de alegria pra esse coração gelado. Nossa secundária sofrerá uma bela reformulação e tanto o reforço da FA, quanto os talentos do draft, me dão expectativas de um futuro melhor para a defesa.Além disso nosso corpo de linebackers/pass rushers recebeu a adição de 5 peças para compor elenco, com destaque para Cam Brown, que já trabalhou com Sean Spacer, também conhecido como “Coach Chaos” e talvez com o tempo se prove também um “Easter egg” nos rounds tardios do draft 2020. Seguem as escolhas 2 (36). Xavier McKinney, S, Alabama4 (110). Darnay Holmes, CB, UCLA6 (183). Cam Brown, LB, Penn State7 (218). Carter Coughlin, DE, Minnesota7 (238). T.J. Brunson, LB, South Carolina7 (247). Chris Williamson, CB, Minnesota7 (255). Tae Crowder, LB, Georgia Confesso que com as escolhas, começo a ver a luz no fim do túnel. As demais franquias da nossa divisão no ano passado também não foram nada especiais, portanto, não precisamos tanto nos preocupar com anos e anos de surra, mas gostei do trilho que a direção escolheu para esse draft. Espero que todo meu otimismo se transforme em uma campanha no mínimo positiva e que as glórias voltem a ser rotina na big apple, obviamente, vestindo azul.

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