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Automobilismo

As (Re)estréias mais opostas da F1 em 2021

(por Fernando Cataldo)Esta temporada tem tudo para ser uma das melhores dos últimos anos. Principalmente para Sebastian Vettel e Sergio Perez que chegam em suas novas equipes com a mesma motivação e desejo de vencer, porém, carregando bagagens opostas devido aos anos anteriores mais recentes.Ambos chegam sob pressão, considerando um tetra campeão mundial tentando esquecer sua pior temporada na carreira e um veterano promissor que tenta mostrar que é material para levantar o título.Em 2020, Sérgio Perez teve uma de suas temporadas mais fortes e consistentes. Presença frequente no pelotão da frente e com pódios marcantes, além de uma excelente vitória onde chegou a estar na última posição ao final da volta 1 do GP do Shakir.Após um ano frustrante na única chance até aqui em equipe de ponta, 2013 mostrou que ainda era jovem demais quando defendeu a McLaren e não tinha a maturidade necessária para ser um candidato ao título onde foi facilmente batido pelo companheiro de equipe na época, Jenson Button.”Ainda não acredito que estou aqui, para ser honesto. Então, penso que essas oportunidades só surgem uma vez na vida. Sei disso e estou pronto para fazer isso funcionar”, finalizou um empolgado Sérgio Perez que sabe que essa é sua última chance de se mostrar tão bom quanto toda expectativa gerada após excelente temporada em 2012.Apesar de todos os cenários, acredito que o maior atrativo da Red Bull em 2021 será acompanhar a disputa entre Perez e Verstappen, que é apontado por muitos como o atual melhor piloto do grid e que não é campeão devido a grande diferença de equipamento em relação às Mercedes.Do outro lado, temos Sebastian Vettel. Outra novidade da temporada 2021, pois respirará novos ares com a Aston Martin após cinco temporadas na Ferrari, onde não conseguiu realizar o sonho de ser campeão como seu ídolo Michael Schumacher.Com dois vice-campeonatos em 2017 e 2018, Vettel chega à nova casa com a missão de levar a equipe para a disputa pelos títulos que a tradicional marca nunca conseguiu após frustradas passagens nos anos 50 e 60.Além dessa árdua, porém, prazerosa missão, Vettel tenta provar que ainda tem o espírito de campeão que o levou ao tetracampeonato de 2010 a 2013.Após 2019 abaixo da média e, principalmente 2020, onde fez sua pior temporada na carreira, Vettel se prepara mentalmente para o que pode ser o maior desafio de sua vida como piloto, maior até que seu primeiro título onde tinha uma situação diferente, porém, mais favorável que a atual. Apesar da falta de oportunidades para testar o novo carro como gostaria, Vettel se mantém otimista para superar os desafios de estrear por uma nova equipe.“Vai haver um teste antes da temporada, e vai ser a primeira vez que estarei com o novo carro. Estou preocupado? Não. Se acontecer de ser assim, é isso. Ao longo dos anos, acho que você acaba se acostumando com muito pouco tempo de pista e assim você aproveita ao máximo”. Disse o piloto alemão.O que irá acontecer esse ano certamente deixará os fãs da F1 felizes, independente para quem torcerão. As possibilidades são enormes e os atrativos farão desta temporada uma das melhores dos últimos anos, fechando com chave de ouro o atual regulamento, que sofrerá intensas alterações a partir de 2022.

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