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Futebol

PSG dá a bola ao Manchester City, mas é letal no ataque para derrotar o time de Guardiola com golaço de Messi

(por Rafael Lima) Confronto entre duas equipes badaladas. Todos os fãs de futebol voltaram suas atenções ao Parc des Princes para ver como o novo PSG se portaria contra um time do calibre dos comandados por Guardiola. Apesar de dar a bola para os ingleses, Mbappé, Messi, Donnarumma e companhia mostraram que talento é difícil de ser batido. PSG abre caminho para a vitória em jogo equilibrado Como um duelo entre dois dos favoritos ao título, Paris Saint-Germain e Manchester City começaram se estudando. Os ingleses tentavam cadenciar o jogo, enquanto o time da casa buscava imprimir velocidade, mas não criava chances claras. Porém, aos oito minutos, Mbappé desceu pela direita com velocidade, cruzou para Neymar, que furou, e a bola sobrou limpa para Gueye finalizar sem nenhuma chance para Ederson. A partir do gol foi a vez do Manchester City tentar uma postura mais ofensiva, mas além de não conseguir criar, se assustava com os contra-ataques franceses. Aos 25’, De Bruyne, muito criativo, colocou a bola na cabeça do baixinho Sterling no meio da área. O Inglês cabeceou no travessão, a bola sobrou para Bernardo Silva que bateu no travessão com o goleiro já superado na pequena área. Que gol perdido! “Inacreditável futebol clube”! A pressão do City aumentava cada vez mais. O time inglês continuava em cima, João Cancelo fez Donnarumma realizar uma defesa segura numa bomba. A bola rondava a área francesa, mas um homem-gol faz falta. Enquanto isso, o PSG era muito perigoso nos contragolpes. Mbappé puxou mais um pela esquerda e cruzou rasteiro para Ander Herrera finalizar, obrigando Ederson a realizar uma ótima defesa. Os Citizens ainda ocupavam mais o campo de ataque, aos 42 minutos um escanteio da esquerda encontrou a cabeça de Ruben Dias na segunda trave. O português cabeceou sozinho e Donnarumma fez uma defesa segura. Essa foi a última chance do primeiro tempo, que apresentou o City com a bola e o PSG levando perigo nos contra-ataques. A expectativa era de um grande segundo tempo.  City ronda, tenta, mas Paris Saint-Germain líquida com pintura de MessiA etapa complementar já demonstrou que o City iria alugar o campo de ataque. Aos 8’ De Bruyne bateu cruzado do lado direito da área e Donnarumma fez uma defesa fechando o ângulo. O City tocava e tentava criar, mas era o PSG que assustava. Num contra-ataque rápido Neymar demorou um segundo a mais e, na área, bateu para fora. Enquanto o Manchester City trabalhava na construção as jogadas, o Paris Saint-Germain aguardava o melhor momento de liquidar a fatura no contragolpe. Como não conseguia penetrar na área, De Bruyne arriscou com perigo de fora da área aos 25 minutos. Quando o City lutava pelo empate, o PSG acelerou o jogo com Messi, ele partiu, encontrou Mbappé no meio da área, que devolveu de calcanhar para Messi finalizar no ângulo. Um golaço do argentino! O primeiro dele com a camisa do Paris Saint-Germain. A equipe francesa foi letal por jogar de forma vertical. Um castigo para os Citizens. O Manchester City tentava voltar para a partida, após cruzamento da direita Mahrez bateu por baixo, mas Donnarumma defendeu com tranquilidade. Daí para o fim o City tentava diminuir, mas as chances de gol não eram claras. Nos acréscimos Mahrez cobrou falta para boa defesa de Donnarumma. E essa foi a última chance do jogo.  Final: Paris Saint-Germain 2×0 Manchester City O Paris Saint-Germain, apesar de não jogar de acordo com o nível de seu elenco, mostrou que ter tantos craques no plantel faz diferença. Principalmente em partidas de poucas chances. Mbappé é o melhor jogador de contra-ataque do mundo e ele foi responsável pela criação dos dois gols. Além disso, Messi deixou sua primeira marca pelo time francês, confirmando a fama de carrasco de Guardiola. O PSG tem elenco para não ser reativo e Pochettino terá de trabalhar muito isso no dia a dia, porém, apesar disso, o time deu uma amostra que pode ser bastante competitivo. Já do outro lado, o Manchester City sofre por não ter um centroavante de ofício e ser refém de um jogo de construção, que peca na finalização. A equipe joga bem, se impõe, mas não consegue ser letal. Apesar de ser genial muitas vezes, já está na hora de Guardiola rever seus conceitos. 

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