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Prospecto do Draft 2020: Aaron Nesmith 

(por Matheus Correia)  País: EUA Data de nascimento: 16 de outubro de 1999 (21 anos) Altura: 1,98m Envergadura: 2,08m Peso: 96 kg Posição: Ala-armador/Ala  Aaron Nesmith nasceu em Charleston, Carolina do Sul. No colegial, atuou por Porter Gaud High School. Fez sua carreira universitária na Universidade Vanderbilt, de Tennessee, onde atuou pelo Vanderbilt Commodores. Se declarou ao draft de 2020 em sua temporada de Sophomore, que ficou marcada por uma lesão em seu pé direito, o que diminuiu sua projeção no draft.  Em seu ano de novato pela universidade, teve médias de 11.0 pontos, 5.5 rebotes e 1.4 assistência em 32 partidas. No segundo ano, teve médias de 23.0 pontos, 0.9 assistências, 4.9 rebotes e 1.4 steals, com um aproveitamento espetacular de 52.2% nos arremessos de três pontos, convertendo 4.3 em 8.2 tentativas. Devido à lesão, participou apenas de 14 jogos.   Pontos positivos Nesmith entra no Draft de 2020 como um dos melhores arremessadores da classe. Seu aproveitamento de 52.2% no seu ano de sophomore demonstra isso. Uma excelente e rápida forma de arremesso, facilidade em utilizar recursos como pump fakes e arremessos step-back, demonstra também um enorme alcance (range) em seus arremessos, o que contribuiu para sua versatilidade ofensiva.  Apesar de não ser tão rápido, sua força e suas medidas físicas permitem que Nesmith tenha a capacidade enterrar e finalizar na cesta mesmo com contato de defensores adversários. Fisicamente, podemos dizer que está preparado para a NBA.  Outro ponto em que se destaca bastante, é em sua defesa. Nesmith se utiliza sua envergadura para ser eficiente defensivamente, mesmo que não tenha velocidade para se antecipar e interceptar passes. Tem técnica e esforço defensivo, o que lhe torna um potencial jogador de 3-and-D.  Pontos Negativos A principal lacuna no jogo de Nesmith é a criação de jogada. O baixo número de assistências em Vanderbilt são fruto de duas deficiências técnicas: Falta de habilidade em passar a bola e fraca visão de quadra. A lesão no início do ano fez com que Aaron perdesse boa parte das partidas de sua conferência. Sendo assim, jogou contra times mais “fracos”, não tendo oportunidade de mostrar seu jogo contra competições maiores.  Mesmo que seja atlético o suficiente para atacar a cesta, não tem a velocidade necessária para realizar jogadas de infiltração com facilidade. Além disso, possui movimentos muito “travados” o que pode acabar limitando sua variação de finalização de jogadas, ou até mesmo deixando seu jogado previsível. Entretanto, isso não se aplica no seu arremesso de três pontos. Caso não evolua seu controle de bola em situações um-contra-um, pode vir a ter dificuldades em criar oportunidades fora do drible, ainda mais sem a presença de um jogador que não tenha capacidade de fazer jogadas de pick-n-roll em quadra.   Opinião do colunista Os poucos jogos como sophomore e a lesão certamente impactarão na posição em que Aaron Nesmith será escolhido, mas é bem provável que seja uma pick de loteria. É um dos melhores arremessadores da classe, e um bom defensor, o que encaixaria muito bem em franquias como Sacramento (pick 12) ou até mesmo os Knicks (pick 8). Mas, também não seria surpreendente sair do Top 14 e cair nas mãos de uma franquia como Portland (pick 16). Algumas franquias podem não ter muita confiança em Nesmith por conta de casos como Cameron Johnson, um jogador muito semelhante à Aaron, que não encaixou seu basquete em seu primeiro ano em Phoenix. Mas, mesmo assim, pode se tornar um “steal” do draft caso consiga traduzir e replicar seus 14 jogos como sophomore em Vanderbilt na NBA.  

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