(por Mattheus Prudente)Muitas coisas estão mudando do tradicional, e, apesar de sua relutância em fazê-la, a mudança também deve chegar na MLB. Com isso em mente, a PETA, uma organização sem fins lucrativos que visa a proteção dos animais, assinou um pedido formal para a Liga parar de usar a palavra “bullpen” para a área onde os arremessadores reservas ficam. Bullpen (em português, “curral”) lembra, segundo o grupo, locais onde bovinos ficam antes de serem mortos para fins de consumo humano. Para substituir, a PETA está clamando para a MLB chamar a área dos arremessadores reservas de “arm barn”, ou seja, um “celeiro de braços”, numa tradução ao pé da letra. Segundo o grupo, a Liga precisa mudar o nome para algo mais moderno e menos pejorativo contra os animais. A origem do nome “bullpen”, no entanto, tem várias teorias diferentes, sendo uma delas a que, quando o arremessador entra no jogo, ele está “indo para o matadouro”. Com base nessa teoria, a PETA acredita ser pejorativa contra animais indefesos. A Liga, nos últimos tempos, tem sido pressionada por várias áreas diferentes por conta de algumas tradições. A mudança no nome do Cleveland Indians para Guardians é apenas uma das coisas que podem mudar nos últimos anos, já que também existe pressão contra o Atlanra Braves para acabar com o canto “Tomahawk Chop” e também mudar a sua logo, que expõe uma machadinha indígena. A mudança no termo não parece estar na cabeça do comissário Rob Manfred no momento. O executivo tem que se preocupar em evitar que a Liga entre em um lockout pela primeira vez em 26 anos, já que ele precisa assinar um novo acordo coletivo de trabalho até dezembro, antes que os jogadores decidam fazer greve. Ainda não existe uma posição oficial da Liga sobre o pedido da PETA.
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