gabigol rebate criticas por penalti
Futebol

A pergunta que não quer calar: Por que Gabigol não bateu o pênalti decisivo no lugar de Vitinho?

(Por Leonardo Costa) Para quem acompanhou a final da Supercopa do Brasil, além do placar de 2 a 2 com a bola rolando, chamou a atenção a ‘interminável’ disputa de pênaltis entre Atlético Mineiro e Flamengo. Melhor para o ‘Galo’, que venceu o título após 24 cobranças no total.Em uma das cenas mais raras dos últimos anos, todos os 10 jogadores de linha, mais o goleiro de cada equipe, foram para a marca da cal. Por diversas vezes o Flamengo esteve a uma conversão de levar o título para o Rio de Janeiro, mas esbarrou em defesas de Éverson ou em chutes para fora.Quando a contagem de batedores zerou, o Atlético, que batia primeiro, mandou Hulk para a cobrança. O expoente do atual elenco mineiro bateu com maestria, deslocando o goleiro Hugo e jogando a pressão para o lado rubro-negro. Eis que, para a surpresa de boa parcela dos espectadores, coube a Vitinho ir para a batida, quando o esperado era Gabigol. Na sequência, a batida do jogador do Flamengo parou nas mãos de Everson, encerrando a disputa.Gabigol é o cobrador oficial do Flamengo e possui um alto aproveitamento. Inclusive, na primeira vez que bateu a penalidade, deslocou Éverson com muita habilidade e frieza, forçando as cobranças alternadas. Portanto, por que o atacante não foi escolhido para bater o pênalti que, se convertido, manteria a equipe na disputa?O artilheiro justificou dizendo que o planejado seria bater o pênalti quando o rival errasse sua cobrança. Porém, o jogador agarrou-se no ‘se’, e esse momento não aconteceu.Ficou claro que a decisão da escolha do batedor foi tomada entre os jogadores, e não por decisão do técnico Paulo Sousa. Mas é no mínimo questionável você mandar para a batida um jogador com 62% de aproveitamento em pênaltis, como o caso de Vitinho, em detrimento de outro que possui 93% de acertos, como Gabigol. Claro que existem os fatores psicológicos, mas da maneira como Gabriel Barbosa se apresenta como a cara da equipe do Flamengo, o esperado era que ele chamasse a responsabilidade de manter sua equipe viva na disputa. No final, o que se viu foi o terceiro vice-campeonato seguido para a equipe Rubro-Negra.

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