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MLS

A passagem de Rooney pela MLS que reergueu o DC United 

(por Matheus Correia)  Um dos grandes ídolos da história recente do Manchester United e do futebol inglês, Wayne Rooney foi mais um dos craques europeus a ir “encerrar” sua carreia na MLS.No ano de 2018, já após ter deixado a equipe de Manchester para jogar no Everton, seu clube de formação, Rooney foi transferido para o DC United.Depois de uma péssima temporada em 2017, a equipe da capital americana contratou o astro inglês na procura de recuperar a competitividade que o time a muito tempo não mostrava. Porém, o jogador chegou com a temporada em andamento.  Antes da chegada de Rooney, a equipe havia feito 15 jogos, e ganhado apenas 3 deles, figurando nas últimas posições da tabela. A transformação que a chegada do inglês causou é no mínimo grandiosa. O elenco era fraco, sem grandes nomes. O técnico, que está até hoje à frente da equipe, Ben Olson, foi um dos ídolos de DC nos vitoriosos anos 90 da franquia.Rooney tinha uma difícil tarefa. O inglês estreou na inauguração do novo estádio do time, o Audi Field. Com Vitória de 3 a 1, e Rooney entrando no segundo tempo para dar uma assistência para o terceiro gol.   Três partidas após sua estreia, Ben Olson resolveu nomear o inglês como capitão da equipe. E no primeiro jogo com sua braçadeira, contra o Colorado Rapids, anotou seu primeiro gol. Marcou contra o ex-companheiro de Manchester United, Tim Howard. Os resultados da equipe melhoraram de maneira absurda após a chegada de Rooney. Foram 18 jogos com o inglês, 11 vitórias, 4 empates e 3 derrotas.  Talvez a imagem mais marcante de Rooney em solo americano foi a espetacular jogada contra o Orlando City. Com o jogo empatado em 2 a 2, nos últimos minutos, a equipe adversária conseguiu um contra-ataque com praticamente nenhum jogador de DC no campo de defesa. Rooney saiu do ataque em um pique espetacular, deu um carrinho preciso para desarmar o atacante de Orlando, e fez um lançamento longo para Luciano Acosta cabecear para o gol e virar o placar nos acréscimos. Essa “raça” foi um dos motivos do inglês ter caído nas graças do torcedor de Manchester e, mesmo em final de carreira, num ambiente com uma competitividade consideravelmente menor, Rooney continuou demonstrando essa vontade incomum para um jogador de ataque.  O DC United chegou na rodada preliminar dos playoffs em 2018, sendo eliminado nos pênaltis para o Columbus Crew. Rooney terminou a temporada com 12 gols e 7 assistências em 21 jogos. Em 2019, a equipe continuou com a boa fase e terminou na quinta posição da conferência leste, mas acabou saindo no primeiro round dos playoffs para o Toronto FC. Rooney foi novamente o artilheiro da equipe, com 13 gols e 8 assistências. No total, o jogador somou 52 jogos, 25 gols e 15 assistências.  Rooney se despediu da MLS após a eliminação nos playoffs em 2019, rumando para o Derby County, da segunda divisão do campeonato inglês, onde seria o técnico-jogador da equipe. A passagem do inglês pela equipe da capital americana foi grandiosa, reerguendo o time das cinzas. Sua boa performance fica por conta também da sua idade (32 anos) não tão avançada se comparada a de outros jogadores como Frank Lampard, que tinha 37 anos quando foi para a MLS.  

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