(por Bruno Braz) Quem acompanhou o GP atentamente, observou que a manobra de Pérez sobre Bottas, nas voltas finais, entrou imediatamente em investigação. O motivo? Limites de pista poderiam ter sido desrespeitados pelo piloto mexicano na execução da ultrapassagem.Ficamos na expectativa de acontecer o mesmo que aconteceu com Max Verstappen, no Bahrein. No final, nenhuma penalidade foi aplicada. O diretor da F1 explicou os motivos. “Foi julgado que ele já tinha completado a manobra de ultrapassagem e, depois, saiu da pista. Os comissários avaliaram que ele perdeu o tempo que conquistou, imediatamente, ao desacelerar. Portanto, nenhuma penalidade foi aplicada. Se comparar com o incidente no Bahrein, quando Max ultrapassou Lewis por fora da pista, precisando devolver a posição, foram situações diferentes”, disse Masi.O fato é que as decisões de direção e comissários, neste ano, tem causado muita incompreensão em grande parte do público e, também, dos pilotos, que reclamaram bastante, por exemplo, do uso de limitadores de pista que danificam suspensão, assoalho e asas dianteiras de seus carros em determinadas curvas e, em semelhantes, não.Verstappen também não foi punido na FrançaDurante a primeira volta, logo após a largada, Max Verstappen escapou da pista na curva 3, momento em que perdeu a liderança do GP para Lewis Hamilton. Ocorre que nas imediações da curva três, havia uma orientação da direção de provas, no sentido de obrigar o piloto a seguir por um determinado caminho para retornar ao traçado.Michael Masi explicou, então, como foi a avaliação do incidente de Max Verstappen: “Foi observada a saída de pista, assim como o ponto em que ele escapou. Era impossível seguir pela rota que determinamos. Não foi no local mais comum de saída de pista. Os comissários revisaram o momento e julgaram que, claramente, ele perdeu tempo, além de ter perdido a posição, voltando ao traçado com segurança”.A Fórmula retorna já no próximo final de semana para a primeira de duas rodadas, na Áustria.
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