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Tenis

Números mostram que Carlos Alcaraz não é o futuro do esporte, é o presente

(por João Vitor Nascimento)O “Projeto Alcaraz” não é mais só uma sensação, nem uma expectativa momentânea. Não é de hoje que o menino espanhol de 19 anos da cidade de Murcia vem assombrando o mundo do tênis. Carlos Alcaraz tem sido muito mais do que uma pedra no sapato dos grandes, tem competido de igual para igual com eles. Encabeçando os treinamentos e preparações do prodígio, está o ex número 1 do mundo, e campeão de Roland Garros e da Copa Davis, Juan Carlos Ferrero. O espanhol, viu e soube reconhecer o talento de Alcaraz ainda nos juniores, e resolveu apadrinhá-lo. O levou para o seu centro de treinamento, e investiu no garoto de Murcia. Nem Alcaraz, nem Ferrero, nem o mais fanático dos torcedores espanhóis, poderia prever o sucesso tão imediato desta parceria. Com vitórias expressivas contra nomes consagrados como Stefanos Tsitsipas, Casper Ruud, e até Novak Djokovic e Rafael Nadal, Alcaraz vem se solidificando nos ranques mais altos. Escalou mais de 150 posições em menos de um ano. Também venceu alguns títulos no circuito, como os ATP 500 de Barcelona e Rio de Janeiro, e principalmente, os Masters 1000 de Miami e Madri. Tudo isto com seus 18-19 anos. Mas, o que mais chama a atenção nos números de Alcaraz, é uma estatística simplesmente assustadora. Recentemente, se tornou o jogador que mais venceu, nas cem primeiras partidas da carreira. Carlos venceu 75% dos primeiros cem jogos que jogou como profissional ao vencer o italiano Giulio Zeppieri, nas semifinais do ATP 250 de Umag, na Croácia. É incrível pensar a maturidade deste garoto em um mundo onde vemos os tenistas se desenvolvendo cada vez mais lentamente por conta da exigência física do tênis atual. Alcaraz não é mais o futuro do esporte, pois está se tornando cada vez mais o presente. 

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