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NFL Série Unidades Lendárias – The triplets + The great wall of Dallas (Cowboys)

(por Marcos André) Estamos em 1989. Ano em que o muro de Berlim foi derrubado, o Brasil realizou sua primeira eleição presidencial direta após duas décadas de ditadura militar e… a história dos Cowboys mudou completamente.No dia 25 de fevereiro, Jerry Jones comprou a franquia de Dallas por 140 milhões de dólares. E logo de cara resolveu mudar tudo. Em um de seus primeiros atos, demitiu Tom Landry – um dos maiores ídolos da história dos Cowboys. À frente da equipe desde 1960, ele era – até aquele ponto – o único treinador a comandar o time. Para seu lugar, veio Jimmy Jonhson, antigo conhecido de Jones.Vindo de uma péssima campanha no ano anterior, o Dallas Cowboys tinha a primeira escolha geral no Draft de 1989 – o primeiro sob a direção da dupla Jones/Johnson. A escolha foi o QB Troy Aikman. Após outra temporada decepcionante, em 1990, Dallas recrutou o RB Emmitt Smith. Era o ingrediente que faltava. A dupla Aikman/Smith se uniu ao WR Michael Irvin – que havia sido selecionado no último draft de Landry, em 1988 – formando um dos maiores trios da história da NFL. Juntos, os três foram tricampeões num período de quatro anos e ajudaram a consolidar uma das maiores dinastias do esporte.Comecemos com Emmitt Smith – a última peça a se juntar ao trio. Duas estatísticas simples evidenciam o talento do RB: nenhum outro corredor na história da NFL tem mais jardas ou touchdowns que o camisa 22. Smith carregava o piano numa proporção assustadora. Em 2019, Derrick Henry foi o RB com mais corridas na liga: 303. Em Dallas, Smith superou esta marca SETE vezes. No ano do terceiro título, 1995, Emmitt levou a bola quase 400 vezes. Surreal. Imparável.Vamos para Michael Irvin. Inspiração para os companheiros, para muitos, o recebedor era o jogador que mais se dedicava dentro e fora de campo. Não há dúvidas de que o #88 foi outra peça que brilhou na construção da dinastia que comandou a NFL na década de 90. Alto e forte, Irvin era o alvo favorito de Aikman – especialmente na pós-temporada.Fechando o trio, vez do QB Troy Aikman. O camisa 8 pode não ser um dos lançadores mais talentosos que a liga já teve, mas é um dos mais vencedores. Acima de tudo, Aikman foi mestre em aproveitar – e maximizar – os talentos que tinha à sua volta. E mais importante: nos jogos decisivos, chamava a responsabilidade – como no Super Bowl XXVII, em que foi eleito MVP.Um QB extremamente eficiente, um WR espetacular e um dos melhores RBs que a liga já viu. Isso é suficiente para um ataque ser dominante? Sem uma linha ofensiva sólida, não… Sorte de Dallas que, nesta mesma época, os vaqueiros contavam com a “The Great Wall of Dallas”, que fazia o trabalho duro para abrir espaço para o trio.Nate Newton, Mark Stepnoski, John Gesek, Kevin Gogan e Mark Tuinei foram nomes fundamentais no aspecto mais primordial do futebol americano: o controle das trincheiras. Em 2010, após Tony Romo passar anos sofrendo com linhas ofensivas horríveis, Jerry Jones finalmente olhou para o passado e relembrou a importância que a OL tem. Desde então, Dallas gastou três escolhas de primeira rodada em center, tackle e guard e montou outra unidade dominante. Aliás, ao formar o trio Prescott/Elliott/Cooper, JJ também certamente busca relembrar os bons momentos da década de 90. Ele sabe que, se o futuro repetir esse passado, o torcedor de Dallas logo terá motivos para sorrir.

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