(por Rafael Lima) Nelson Piquet voltou aos noticiários recentemente após o vazamento de falas dele de cunho racista e homofóbico contra Lewis Hamilton. Os áudios de Piquet receberam uma enxurrada de críticas, punições e até denúncia no Ministério Público, porém, ao invés de reconhecer o erro de chamar o piloto britânico de “neguinho” e “neguinho que dá o c*”, Piquet tratou de se defender minimizando o efeito de suas atitudes.O ex-piloto falou no fim de semana à ‘Motorsport Magazine’ e demonstrou que não se arrepende de nada que foi dito. “É tudo papo furado, não sou racista. Não tem nada, nada de errado no que eu disse. O que eu disse foi um termo bem tranquilo – nós até usamos para alguns dos nossos amigos brancos”, reforçou Piquet.“Usei esse termo quase um ano atrás em uma entrevista e agora surgem com isso. Até me causou alguns problemas, mas para ser sincero, nem ligo”, seguiu o brasileiro.“Aqui [no evento onde estava] eu não tenho obrigação de fazer nada publicamente, nada, só correr um pouquinho, e aproveitei bastante”, afirmou. “Não ligo, não afeta minha vida. Estou com amigos por aqui, estamos nos divertindo e é isso”, continuou Piquet.Para finalizar, Piquet relacionou a revolta mundial pelo que ele fez ao fato dele ser próximo do presidente Jair Bolsonaro, desafeto da imprensa segundo ele. “Tem tanta besteira acontecendo principalmente no Brasil. Sou muito próximo do presidente Bolsonaro e acho que ele é muito bom para o Brasil. Mas a imprensa no Brasil é muito negativa sobre ele, e tudo que puderem fazer para desacreditá-lo, vão fazer, então se eles me desacreditarem, isso o afeta porque o Brasil sabe que somos próximos”, Completou.
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