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Automobilismo

Mercedes e McLaren descartam mudanças em sistema de punição por troca de motor

(por Rafael Lima) Um assunto muito abordado neste momento da temporada da Fórmula 1 é a perda de posições por troca de componentes do motor. A maior parte dos pilotos já sofreu com isso, mas mesmo assim, dois dos chefes de equipe mais influentes do grid, se pronunciaram favoravelmente à regra. “Eu acho que o sistema de punições pela unidade de potência é bem robusto. O que precisamos evitar é que nós estamos construindo unidades de potência de uma maneira que elas tenham o ápice de performance por algumas corridas. E se você mudar o regulamento, e vamos dizer que, não há punição de posição de grid ao piloto, mas apenas em pontos para os construtores, se você está em uma luta por título de pilotos, apenas coloca mais motores naquele carro”, disse Toto Wolff, chefe da Mercedes. “Penso que se conseguirmos uma boa solução, vale a pena analisar. É confuso para os novos fãs entender o porquê uma punição, longe da responsabilidade do piloto, o joga para o fim do grid, ou 10, 5 posições atrás. Não é bom, mas não temos soluções”, completou.Já Andreas Seidl, chefe da McLaren, reforçou que o sistema não é o ideal, mas não consegue apontar algo melhor do que ocorre hoje. “Eu entendo o ponto que não é ideal ter estas punições, mas para ser sincero, não vejo uma solução rápida, porque se você decidir, por exemplo, ir para quatro motores em vez de três, terminaremos com cinco, porque apenas apertaríamos os motores”, disse Seidl. “No fim, só mostra que todas as montadoras estão lutando duro umas com as outras, que nós aceleramos a tecnologia que temos para estar no absoluto limite, ou além dele, e é aí que aparecem os problemas. Precisamos apenas aceitar isso no momento”, finalizou.

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