Mazepin se diz desapontado após rescisão e afirma: “meus esforços para ficar na F1 foram ignorados”
(por Mattheus Prudente)
A Haas tornou oficial, neste sábado (5), o que os fãs da Fórmula 1 já sabiam que ia acontecer. A equipe rescindiu o contrato de Nikita Mazepin como consequência da invasão russa ao território da Ucrânia e o fim do acordo entre a Haas e a Uralkali, empresa do pai de Mazepin.
Em seu Instagram oficial, Mazepin falou sobre o assunto, se dizendo desapontado pela rescisão contratual e afirmando que se esforçou para continuar na F1, mas foi ignorado.
“Queridos fãs e seguidores, eu estou muito desapontado por saber que tive meu contrato rescindido. Mesmo que eu entenda as dificuldades, as regras da FIA e a minha contínua vontade de aceitar as condições para continuar foram completamente ignoradas, e nenhum processo foi feito nessa posição unilateral.
Para aqueles que tentaram me entender, meu eterno agradecimento. Eu sempre serei grato por meu tempo na F1 e espero que possamos estar juntos novamente em tempos melhores. Eu terei mais para dizer nos próximos dias.” Escreveu Mazepin.
A carreira de Mazepin começou a ficar em risco depois que várias organizações decidiram banir atletas russos, e havia o medo, por parte do piloto, de que a FIA fosse seguir esse caminho. No entanto, mesmo após o órgão manter os pilotos russos, com a condição de que eles corram sob bandeira neutra, ele ainda estava ameaçado pela Haas.
Seu contrato estava diretamente ligado ao patrocínio da Uralkali, mas, após a FIA proibir qualquer símbolo russo no grid, a Haas não vai mantê-los como parceiros.
A Haas ainda não anunciou quem será o piloto que vai substituir Mazepin, mas o mais provável é que o brasileiro Pietro Fittipaldi assuma o seu lugar, já que o chefe de equipe, Guenther Steiner, afirmou que Fittipaldi seria a “primeira opção” para a continuidade sem Nikita. Outros pilotos especulados são Antonio Giovinazzi e Nico Hulkenberg.