(por Igor de Paiva)O nome de Jorge Jesus sempre é um fantasma que assombra o Flamengo na hora de tomar a decisão sobre um novo treinador. A saída de Renato Gaúcho, após ser derrotado na final da Libertadores contra o Palmeiras, e de Paulo Sousa, marcado por inúmeros momento ruins, foram mais dois momentos em que o nome do Portuguẽs ganhou destaque.Sobre as decisões tomadas, Marcos Braz, homem forte da diretoria do clube, explicou sobre o tempo de espera pedido por Jesus atrapalhou as negociações.”O Jorge falou pra mim que queria voltar ao Flamengo, mas tinha que esperar mais um pouco. Esperar até quando? Passou um jogo, passou outro jogo, no meio disso eu tinha que decidir. Sabe quando o Flamengo iria se apresentar? Dia 06 de janeiro. Vamos supor que chegasse e, como aconteceu, em fevereiro o Benfica passa para as oitavas da Champions. Eu iria ficar mais um pouco? Esperar até quando? Tinha uma hora que tinha que decidir”, explicou.Ainda sobre a decisão de não repatriar o ídolo da torcida, Braz afirma que se a decisão fosse outra, a pressão em cima do seu trabalho seria quase nula“A coisa mais tranquila pra mim, que mais deixaria meu sono normal, era contratar o Jorge Jesus. Tiraria toda a pressão pra cima de mim. Mas chegou um momento que eu fiquei todo desconfortável e já não acreditaria mais na volta. Já não acreditava. Era um sentimento meu lá. O empresário dele, no dia 25, foi passar o réveillon fora. Então era claro que não haveria nenhum tipo de negociação”, finalizou.A chegada de Dorival Jr, teoricamente, acalmou as coisas. O clube está vivo nas três competições, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão.O próximo jogo do Rubro-negro é no sábado (6), contra o São Paulo, ás 20h30. Mesmo fora de casa, o Flamengo é visto como favorito para o confronto.
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