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Automobilismo

A maior equipe da história da F1 deixará, em 2022, o maior fiasco da história da F1

(por Bruno Braz)A história da F1 é cheia de fiascos. Equipes que sequer conseguiram alinhar para um grande prêmio, confusões entre pilotos, dirigentes, algumas trapaças, enfim, várias e várias histórias de fiascos para todos os gostos.Só que estamos assistindo, nessa temporada, o que penso ser o maior de todos os tempos. Aquela que recebe mais recursos, aquela que participou de todas as temporadas, que tem mais títulos, que arrasta multidões ao redor do planeta, está dando aula de como passar vergonha. No débito e no crédito.Me arrisco a dizer que sim, até essa pausa de meio de campeonato, a Ferrari é o carro mais rápido do grid. São 8 poles da Ferrari (7 com Charles e 1 com Carlos) contra 4 da Red Bull (3 de Max e 1 de Sérgio). A Mercedes aparece com uma, com George no último GP. Não é a Red Bull o carro mais rápido, senhoras e senhores. Charles LeClerc tem 53% das poles possíveis até aqui. Somando com a de Sainz, são 61,5% das poles possíveis para a Ferrari. O carro é rápido. Nasceu bem desenhado, afinal. A matemática não mente.Só que pole position não ganha corridas e muito menos, campeonatos. Para isso, é preciso terminar as corridas, em primeiro lugar. É aí que está o problema? Não. Não é. A Red Bull também teve seus problemas pelo caminho. Quando falamos de percentual de vitórias, a coisa se inverte. São 69,2% de vitórias da Red Bull contra parcos, 30,8% de vitórias da Ferrari.Onde está o problema da Ferrari? O carro é cavalo paraguaio? Não. Não é. O problema está no material humano. Naquele indivíduo que comanda as ações. No líder. O problema é Mattia Binotto. O engenheiro de motores, que cresceu na estrutura da equipe e chegou ao posto de chefe principal, mostra-se completamente fora de contexto no cargo. Extremamente incompetente. Este sim, eu poderia chamar de “cavalo”. O que tem a desfaçatez de justificar o injustificável para a imprensa mundial. Repito: mundial. Se a ideia é passar vergonha, vamos fazer isso de maneira global. A Ferrari erra em tudo em que é possível errar. Erra em durabilidade, confiabilidade, erra em estratégia e, GP após GP, insiste em entregar o campeonato de bandeja para a Red Bull. Agora, a preocupação está mais em não perder o vice de construtores para a Mercedes do que em chegar na Red Bull.Enquanto a Red Bull dá aula de estratégia e de recuperação de eventuais resultados ruins, como as quebras que teve, a Ferrari se mostra de mãos atadas, incapaz de resolver seus próprios problemas e dilemas, não cansa de passar vergonha na TV. O carro mais rápido é gerido por uma equipe digna de rivalizar com os saudosos “os Trapalhões”. Parece até que eu escuto, ao final de cada pastelão que esses incompetentes realizam, a risada do Zacarias, de tão ridículos que estão sendo. Aliás, minha mente me pregou uma peça no último GP. Essa risada do Zacarias que eu escuto ao final do GP, saiu antes do final da última corrida. Sendo bem preciso, ouvi essa risadinha quando a Ferrari chamou Charles para o box. O problema foi quando eu vi os pneus brancos sendo colocados no carro. Nesse momento, eu ouvi na minha cabeça, claramente, a risada do Bola, do programa Pânico. A risada dele se juntou à risada do Zacarias e eu ali, assistindo aquele espetáculo dantesco. Só não sei quem foi o engenheiro estrategista que achou fazer aquilo uma boa ideia. Estou na dúvida se foi o Didi ou o Dedé. Ou quem sabe o saudoso Mussum, trocando os números básicos por causa do “mé”?Foi a maior surra que eu vi um carro rápido tomar até hoje. A maior demonstração de incompetência. Enfim. Que saudades do Arrivabene.

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