(por Rafael Lima) Porto e Liverpool fazem parte do grupo da morte e qualquer deslize poderia ser decisivo para uma desclassificação. Os portugueses jogavam em casa e tinham necessidade de conseguir um bom resultado, porém, contra os Reds, todo cuidado é pouco e a tarde seria dolorosa para os anfitriões. Salah oportunista e domínio do meio-campo abrem caminho para o LiverpoolApesar de jogar fora de casa, o Liverpool tomou uma postura ofensiva logo de cara. Mas aos poucos o Porto passou a equilibrar as ações, apesar de nenhum dos dois criar chances claras de gol. Aos 12 minutos um desfalque importante para os portugueses, Otávio sentiu uma lesão e foi substituído por Fábio Vieira. Grande perda. Porém, quando o Porto tomava uma postura mais ofensiva veio a ducha de água fria. Jones bateu para o gol de fora da área, Diogo Costa espalmou para a frente, a bola bateu em Zaidu e sobrou para Salah, oportunista, bater para tirar o zero do placar. A partir daí o Porto sentiu o gol e o Liverpool tomava conta da partida. As chances inglesas apareciam em sequência, aos 25 minutos Diogo Jota teve duas oportunidades, mas a bola foi por cima. Com as linhas altas os Reds não sofriam e ainda assustavam. O jogo estava sob controle para os visitantes. Jones, Henderson e Milner se aproximavam dos atacantes e compactavam o ataque, configurando um banho tático de Klopp em Sérgio Conceição. Aos 42 minutos Mané sofreu falta perigosa. Milner rolou e Henderson bateu para ótima defesa de Diogo Costa. Apesar disso, a pressão era enorme e, dois minutos depois, Milner cruzou por baixo, a bola passou por todo mundo e sobrou limpa para Mané fazer o segundo do Liverpool. Belíssimo primeiro tempo dos ingleses no Estádio do Dragão. Os visitantes foram soberanos, não sofreram e ainda criaram chances para abrir uma ótima vantagem. Grande preparação de Jurgen Klopp. Goleada com sotaque brasileiro e plano tático perfeito do alemão No segundo tempo o Liverpool demonstrou estar ainda mais à vontade, acelerando quando queria. Aos quatro minutos Robertson bateu cruzado, exigindo ótima defesa de Diogo Costa. Os Reds seguiam em cima e era um Deus nos acuda para os defensores portugueses. Diogo Jota obrigou Diogo Costa a fazer uma boa defesa. O terceiro gol estava maduro. O Porto tentava equilibrar, mas a partida era do Liverpool. Jones roubou a bola no meio-campo, avançou e encontrou Salah bem posicionado para ajeitar e bater sem chances para o goleiro. Chocolate em Portugal! Aos 17’ os portugueses tentaram diminuir com Vitinha, mas Alisson foi bem para defender. Na sequência os Reds assustaram de novo. Robertson cruzou bem, Diogo Jota limpou a defesa, mas bateu pra fora. O Liverpool parecia satisfeito com o resultado e cadenciava o jogo. Isso permitiu um crescimento do Porto. Fábio Vieira ganhou a bola e cruzou perfeitamente na cabeça de Taremi para o atacante diminuir. O problema para o time da casa é que o tento acordou novamente o Liverpool. Dois minutos depois, Diogo Costa saiu mal pra tentar evitar o gol de Roberto Firmino, que bateu fraco. O goleiro se esticou inteiro, mas não consegui evitar. O brasileiro deixa a sua marca, colocando 4×1 no placar. Que domínio dos visitantes!Logo depois, Jones bate, Firmino domina dentro da área e bate para o gol. Um impedimento havia sido marcado, mas o VAR mostrou que o brasileiro estava em posição legal. O quinto gol do Liverpool que não parava de abafar. Três minutos depois Jones obrigou Diogo Costa a fazer outra boa defesa. Os Reds acalmaram o jogo e garantiram a vitória espetacular no Estádio do Dragão. Final: Porto 1×5 Liverpool Com mais qualidade técnica e perfeito taticamente, o Liverpool tomou conta do meio-campo, jogou como se estivesse no Anfield para golear. Foi uma aula do time de Klopp, que armou muito bem seus comandados, com destaque para Jones e Henderson, além dos atacantes criativos Salah, Mané e Diogo Jota, que azucrinaram a defesa portuguesa. O Porto demonstrou fragilidade quando quer agredir e precisa jogar mais fechado se quiser enfrentar times como os Reds.
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