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Automobilismo

Lewis Hamilton pode estar sentindo a pressão?

(por Bruno Braz) Olá, pessoal. Espero que todos estejam bem e se cuidando.O tema de hoje é o destempero de Hamilton. Já sei que virão pedras e coisas como “ah, você é hater”, como se opinar sobre algo que não concorde, automaticamente te faz odiar alguém. Enfim, falar de Hamilton ou Verstappen hoje, é cutucar em vespeiro. Mas, paciência. Vamos abordar os últimos dias pós GP de Mônaco, referentes ao Lewis.Hamilton, na crista da onda, sempre foi “pró equipe”. Quantas vezes já não ouvimos ou lemos, ele falando que “ganham e perdem juntos, como uma equipe”? Sempre pregou união e foi bem polido, agradecendo o ótimo equipamento e enaltecendo quando uma estratégia dá certo. Esse ano mesmo, em Portugal, ele não teria vencido se a equipe não tivesse sido cirúrgica em sua estratégia. Se não partem para o plano B, Verstappen teria vencido a corrida. Enfim.O caso, é que essa semana, tivemos críticas públicas do piloto para a estratégia da Mercedes, em Mônaco.Em qualquer empresa, determinadas situações devem ser discutidas de maneira privada. Que fizessem reuniões, que se xingassem, cobrassem. Faz parte. Mas, jogar no ventilador, para a mídia, é o mesmo que você falar mal do chefe para o porteiro, para a secretária, para o analista, enfim, para diversos colaboradores da empresa.O primeiro resultado prático, já veio: Toto Wolff simplesmente pausou as negociações de renovação de contrato. Aquelas que o próprio Hamilton, quando estava feliz com o time, iniciou. Pode ser um mero “baixa a bola”? Pode. Mas, Toto Wolff também tem seu orgulho (que cá entre nós, é inflado para caramba). Já começou a jogar para a mesma imprensa que até o Ocon é candidato à vaga na Mercedes. Pegue também Russell, apontado como futuro campeão mundial até por Fernando Alonso. Sim, ele tem cartas para jogar. E duro, se der na telha.Com a saída da Daimler de cena, a coisa pode mudar. Não sabemos. A nova cúpula pode querer refazer algumas coisas, dentre elas, poupar uns 30 milhões de Euros em salário de piloto, principalmente se ele explodir, via imprensa, sua insatisfação.Sabe quando você está olhando aquele seu amigo, que pode até estar certo, mas a maneira não está de acordo? E você diz para ele “pede desculpa”? É mais ou menos isso, dadas as devidas proporções. Se ganham e perdem juntos, que haja como tal. Na liderança, é assim: você elogia em público. Crítica, é no privado. Se isso é mera destemperança por estar fora da liderança da F1 e em situação de desconforto? Veremos!

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