(por Rafael Lima) O presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, Jean Todt, diz que ainda visita seu amigo Michael Schumacher duas vezes por mês. Ele é uma das raras pessoas fora da família Schumacher que têm permissão para contato com a lenda da Fórmula 1 que continua a lutar por mais de sete anos pela vida, após seu acidente de esqui traumático. Todt faz parte do círculo íntimo da família, tendo compartilhado com o alemão uma década de sucesso recorde na F1 com a Ferrari.Ao longo dos anos, a família Schumacher manteve um muro de silêncio em torno do heptacampeão mundial, que supostamente passa a maior parte do tempo na propriedade da família em Mallorca. Portanto, pouco se sabe sobre a condição de Schumacher, e Todt sempre manteve a maior discrição sobre o assunto. E, apesar das restrições impostas pela pandemia global durante os últimos doze meses, o francês continuou a visitar frequentemente seu bom amigo.”Vejo Michael pelo menos duas vezes por mês”, disse Todt ao jornal italiano Corriere della Sera. “Eu nunca o deixo sozinho. Ele, Corinna e a família…tivemos tantas experiências juntos. A beleza do que vivemos faz parte de nós e continua.” Seguiu Todt.Jean Todt, que passou 13 anos no comando da Scuderia Ferrari, entre 1994 e 2007, avaliou o estado atual dos negócios da equipe italiana e a melhora gradual da equipe. “As empresas passam por épocas diferentes”, disse ele. “Cheguei em julho de 1993 e a situação em Maranello era dramática.O carro, projetado na Inglaterra, sempre quebrava, tínhamos que alugar um túnel de vento e os escritórios de projeto ficavam vazios. A única coisa boa era a comida.” Completou o dirigente.
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