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Automobilismo

Haas remove patrocínio da Uralkali da equipe após invasão russa à Ucrânia

(por Mattheus Prudente)A Fórmula 1 continua sofrendo consequências da invasão russa à Ucrânia. A Haas anunciou que vai retirar o patrocínio da empresa russa Uralkali, onde o pai de Nikita Mazepin é dono, da equipe, e correrá com um carro todo branco no terceiro dia de testes em Barcelona. Dmitry Mazepin tem ligações diretas com Vladimir Putin, com um dos aliados do presidente russo sendo um dos diretores da empresa desde 2014. A Haas tinha o nome da Uralkali em seu carro, além das cores da Rússia em destaque tanto na asa dianteira quanto na asa traseira, além dos detalhes, que substituíram o preto e vermelho que era tradicional desde a criação da equipe. A pintura do carro causava polêmicas desde o seu anúncio em 2021, já que o COI ameaçou proibi-la por conta da punição que os atletas russos enfrentam pelo doping. Ainda não se sabe qual será o futuro de Nikita na equipe, já que o acordo com a Uralkali envolve que ele seja um dos pilotos. O russo, no entanto, está marcado para guiar normalmente na sexta-feira, último dia dos testes. Esse acordo, no entanto, não será comentado pela equipe no momento. Se acontecer de Mazepin ter que sair do grid, o brasileiro Pietro Fittipaldi é o mais provável de entrar em seu lugar, já que é o piloto de testes da equipe.  Além do problema com a Haas, a F1 também terá que lidar com a realização ou não do GP da Rússia, onde haverá uma reunião com as dez equipes para saber qual será a situação. Sebastian Vettel anunciou boicote, enquanto o atual campeão Max Verstappen diz ser “inviável” correr no país. 

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