NBA

Gerson, um dos maiores jogadores de basquete do Brasil

(por Sérgio Viana) Eu sou da safra de 75, uma das melhores dos anos 70. Comecei a assistir basquete antes de a NBA baixar em terras brasileiras, graças ao pioneiro Luciano do Vale. Nos anos 80 o basquete ainda era o segundo esporte nacional, somente após a geração de prata em 84, o interesse pelo Volei levou a molecada e o publico para outra modalidade.Mesmo com esse cenário a seleção nacional era muito forte, tinha nomes como Paulinho Vilas Boas, Marcel, Oscar, Israel e Gerson, que foi um expoente de sua geração. Ainda hoje é o jogador que mais vestiu a camisa da seleção (93), jogou três Olimpíadas, dois Mundiais e estava no time que bateu os EUA no Pan de 87, um dos maiores momentos daquela geração, que ainda teve um quarto lugar no Mundial da Espanha em 86, e uma derrota amarga para a a ex-Iugoslávia de Drazen Petrovic e Vlade Divac na disputa do Bronze.Com 2,05 e 95 kgs, Gerson começou tarde no Basquete, aos 18 anos, se destacou pela sua agilidade, velocidade e técnica, em um distante tempo em que jogar bem no post era basquete. Era um bom marcador, ágil, pontuava em um time de fominhas como Oscar e Marcel. Teve bons momentos marcando lendas do basquete como Sabonis, Divac, Robinson e interminável Piculin Ortiz.Gerson se aposentou em 2002 e lutava contra Esclerose Lateral Amiotrófica e nunca se abateu ou se entregou à doença. No inicio desse ano foi homenageado pela CBB passando a dar nome a uma das conferencias do Campeonato Adulto.Infelizmente, nosso eterno pivo morreu ontem, dia 29/04, aos 60 anos. Descanse em paz, Gerson.

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