Automobilismo

Fórmula 1 planeja calendário mais “geograficamente acessível” para 2023

(por Mattheus Prudente)A Fórmula 1 está preparando um novo formato de calendário para a próxima temporada, que está sendo apoiado pelos chefes das equipes. A categoria quer fazer um calendário mais “geograficamente acessível”, ou seja, com corridas próximas umas das outras, para evitar problemas de logística. Isso não afeta a globalização da Fórmula 1, que quer ter corridas em todos os continentes, mas deve afetar as datas de algumas corridas, como é o caso de Mônaco, que tradicionalmente é realizada em maio. O objetivo é conseguir fazer com que os custos para as equipes diminuam, assim como a distância que os trabalhadores iam precisar viajar de corrida em corrida. O calendário de 2022 da Fórmula 1, apesar de já ter algumas corridas mais regionalizadas, ainda mostra algumas “anomalias”. Um exemplo claro disso foi a data do GP de Miami, que fica entre dois GPs europeus, além de corridas em semanas seguidas no Azerbaijão e no Canadá, que quer dizer que as equipes viajarão mais de oito mil quilômetros entre Baku e Montreal com poucos dias para tal. O chefe de equipe da Alpine, Otmar Szafnauer, levantou o questionamento sobre os espectadores, que podem acabar diminuindo de uma corrida para outra se as mesmas forem em lugares próximos. Um exemplo disso pode acabar sendo observado nesta temporada, quando vamos ter corridas seguidas na Holanda e na Bélgica, ambos na região dos Países Baixos. A Fórmula 1 precisa lidar com algumas barreiras geográficas de cada país. As corridas no Oriente Médio não podem ser realizadas no verão do hemisfério norte por conta do calor nesses países, enquanto corridas no Canadá não podem ser realizadas no inverno por conta do frio extremo. Todas as particularidades devem ser levadas em conta durante a decisão do novo calendário. 

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