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Automobilismo

Fórmula 1 na Band – A primeira impressão foi a melhor possível

(por Bruno Braz) Começou a temporada 2021 da Fórmula 1. Depois de muita expectativa e algumas apreensões para os fãs mais apaixonados, saiu o acordo entre a Band e a F1. Ficamos aliviados. Muitos de nós já estavam procurando pelo plano B, que nos permitisse assistir aos GPs de F1. Vários amigos assinaram a F1 TV Pro, como forma de se garantir na frente de alguma tela que mostrasse as corridas. Enfim, respiramos aliviados. Mesmo quem está com a assinatura da F1 TV Pro, arrisco dizer que prefere ver pela TV, com o serviço de Streaming ao lado, servindo de apoio, mas, mesmo nessa nova era desse tipo de serviço, a TV é ainda muito boa. Para mim, ainda é preferência, inclusive.E sobre a Band e sua cobertura? Olha, são tantos adjetivos positivos que para resumir, fica até complicado.O que vi, foi um carinho extremo com o produto F1. Um cuidado, uma vontade de fazer certo, que quem ganhou, fomos nós.Treinos livres bem apresentados, bastidores, curiosidades, matérias, enfim, tudo ótimo.O dia da corrida, começando com o Show do Esporte, dando foco total na F1, com entrevistas muito bem feitas, histórias, tudo, mas tudo voltado ao fã de velocidade e F1. Cheguei a lembrar da minha infância, quando a Band abria horas e horas antes das 500 milhas de Indianápolis. Eu ficava grudado na tela, observando e absorvendo todo o tipo de informação que era passada. Era demais. Lembro de duas em particular: a da vitória épica do Emerson sobre Unser Jr, em 89 (acho que era 89) e outra, onde estava em viagem, em Ubatuba, que ele não venceu. Os mais velhos ligavam a TV na Bandeirantes (não era Band ainda) e ficavam de papo, e eu lá, vendo todas as reportagens possíveis. E esse domingo, trouxe tudo isso de novo. Trouxe lembranças. E boas. Meu filho acompanhou comigo desde cedo. Ele gosta também. E muito. Num dado momento, perguntei para ele se estava gostando. Se estava melhor do que era antes. Ele apenas apertou os lábios, olhou para a minha cara, acenando positivamente com a cabeça e disse: muito melhor. Eu não esperava.Além do conteúdo rico, teve uma coisa que me chamou muito a atenção: o time de cobertura. Narrador, comentaristas, repórteres e apresentadores, trabalhando como um time. A cobertura foi leve. Não havia um querendo aparecer mais que o outro. Um complementava o outro. Ontem, não. Ontem vimos um time unido e coeso. Transmissão leve. Claro que a corrida boa ajudou, mas e os bastidores? E a Mariana Becker? Alguém tinha noção de o quanto querida ela é pelos pilotos? Como foi legal de ver e, de certa forma, participar daquilo tudo. Reginaldo Leme solto, Giaffone solto. Até momentos de descontração entre eles. Sérgio Maurício? Ele narra! Ele deixa os comentaristas, comentarem! Olha que obviedade! E quem ganhou com isso? Como dito mais acima, todos nós! Que sorte a nossa.

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