(por Mattheus Prudente)A Fórmula 1 continua sofrendo as consequências do confronto entre Rússia e Ucrânia. A categoria anunciou, nesta sexta-feira (25), o cancelamento do GP da Rússia, que aconteceria em Sochi, no dia 25 de setembro. “Nós estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque, e esperamos que haja uma solução pacífica para a presente situação. A Fórmula 1, a FIA e os times discutiram a posição do nosso esporte, e a conclusão é, com a participação relevante de alguns donos de ações, que é impossível correr na Rússia devido às atuais circunstâncias.” Disse a F1 em nota oficial. As consequências da guerra vão além de apenas o cancelamento do GP. A Haas, equipe que tem acordo de patrocínio com a empresa russa Uralkali, retirou o nome do patrocinador e mudou a pintura do carro, que tinha as cores da bandeira da Rússia. Nikita Mazepin, piloto russo que está na Haas por conta do acordo com a empresa, está com seu futuro incerto, e pode acabar perdendo a vaga na equipe por isso. A F1 estava preparando um calendário de 23 corridas para essa temporada, e essa seria a primeira vez em dois anos que nenhum GP seria cancelado. No entanto, os confrontos no leste europeu tomam proporções cada vez mais críticas, e vários eventos que aconteceriam na Rússia nos próximos meses estão sendo retirados do país, como a final da UEFA Champions League. Ainda não se sabe quais serão as consequências do cancelamento do GP. A F1 não anunciou se iria procurar um substituto ou se iria correr apenas 22 corridas neste ano. Istambul e Portimão aparecem como possíveis destinos caso decidam substtuir. Já passam de 130 os mortos na guerra da Ucrânia.
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