(por Layo Lucena)Segundo o ‘UOL Esporte’, a CBF, contraria a Lei Pelé, se recusa a pagar o salários dos jogadores cedidos de Flamengo e Palmeiras à seleção brasileira para as disputas da eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 e Copa América. Gabigol e Everton Ribeiro, do Flamengo, e Weverton, do Palmeiras, ficarão um mês e meio com o time brasileiro.Em contrapartida, com a realização da polêmica Copa América em solo brasileiro e com as eliminatórias, a entidade deve lucrar cerca de R$ 30 milhões.No artigo 41 da própria CBF, a Lei Pelé estabelece em seu primeiro parágrafo: “A entidade convocadora indenizará a cedente dos encargos previstos no contrato de trabalho, pelo período em que durar a convocação do atleta, sem prejuízo de eventuais ajustes celebrados entre este e a entidade convocadora”. Ou seja, a CBF teria de pagar um mês e meio de salário da carteira dos três jogadores.Pela lei, os salários devem ser pagos inclusive quando o jogador voltar contundido. Isso porque o período de convocação se estende até o atleta estar apto a jogar. Pedro, que serviu à seleção olímpica, voltou com COVID-19 e não pode atuar pelo time. Teoricamente, ainda está a serviço da seleção.Pedro, mais um jogador do Flamengo, é outra polêmica envolvendo a disputa entre a entidade e clubes brasileiros. O time carioca e a CBF vivem uma briga por causa da convocação do atacante para a Olimpíada. A equipe tinha vetado, e a confederação o chamou mesmo assim para tentar forçar sua ida. A cessão não é obrigatória. Já o Palmeiras vetou a presença de Weverton na seleção olímpica, pois a confederação queria o jogador por dois meses. Apesar disso, não tentou forçar a situação com o clube paulista, apenas com o Flamengo.
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