(por Matheus Correia) Provável time titular: PG – Patrick Beverley SG – Paul George SF – Kawhi Leonard PF – Serge Ibaka C – Ivica Zubac Reservas de destaque: Lou Williams, Luke Kennard, Marcus Morris, Nicolas Batum Técnico: Tyronn Lue Status: Briga pela final da conferência oeste Projeção Depois do “fracasso” da última temporada, os Clippers sentiram a necessidade de mudança, ainda mais após ver o rival local ganhar o título. O movimento mais impactante foi provavelmente a saída de Doc Rivers, que deu lugar a Ty Lue. Campeão com Cleveland, o técnico trará mais poderio ofensivo do perímetro, e alguém que também sabe lidar com o vestiário, algo de necessidade em um elenco tão volátil e estrelado como o de LA. As adições feitas nesta offseason também foram de grande valor; Luke Kennard, que pode oferecer consistência nas bolas de três pontos saindo do banco; e Serge Ibaka, que supre a saída de Montrezl Harrell, e pode adicionar tanto defensivamente, quanto nas bolas de três, caso mantenha a boa forma da última temporada. A manutenção de Kawhi e Paul George na equipe ainda faz do Los Angeles Clippersum dos times mais fortes da liga. Lou Williams pode ter uma queda de rendimento, mas ainda assim será útil. Entretanto, o principal problema dos Clippers ainda não foi resolvido. Com Pat Beverley e Lou Williams sendo as únicas opções para a posição de armador, LA não possui nenhum armador criativo no plantel. Isso implica que Kawhi e Paul George continuarão a ser sobrecarregados na criação de jogadas. E, falando em Paul George, a atuação do astro na pós-temporada também é um dos grandes problemas da equipe. Se PG13 realmente tem planos para se aposentar na franquia como dito, precisa no mínimo ser um pouco mais consistente quando realmente é necessário. Apesar de ter feito boas partidas na série que eliminou seu time, contra Denver, também fez partidas de 9 pontos, inclusive anotando apenas 10 pontos em 25% de aproveitamento no jogo 7 contra os Nuggets. Os Clippers possuem todas as peças para brigarem pelo topo da Conferência Oeste, e é isso o que devemos esperar. Porém, quando se trata de pós-temporada, o fantasma do que ocorreu em Orlando contra Denver continuará perseguindo a equipe, que não fez grandes movimentos para solucionar seus maiores problemas, e depende do encaixe do plano de jogo de Ty Lue e a consistência ofensiva de seus jogadores para ir além das semifinais.
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