(por Henrique Rodrigues) Como é de costume com bons jogadores que ainda não receberam uma extensão contratual, o running back dos Vikings, Dalvin Cook, não participará dos treinos de pré-temporada (até o momento virtuais) enquanto não receber uma proposta financeira que considere justa. Essa cena virou rotina, principalmente com running backs. Sabendo da carreira mais curta da posição, os jogadores são mais propensos a fazer greve nesses treinos a fim de preservar seus corpos na pré-temporada. A situação mais extrema que tivemos de paralisação nos últimos anos foi quando Le’Veon Bell não jogou nenhum jogo em 2018 por conta de greve. O problema para Dalvin Cook é o novo acordo trabalhista assinado neste ano. Com medo de mais casos como o de Bell, os donos conseguiram uma regra que os auxilia nesses momentos. Se o jogador não comparecer ao training camp – realizado no final de julho – e estiver no último ano de contrato, ele vira um free agent restrito, ao invés de irrestrito. Pegando o caso de Cook para exemplificar, ele ser um free agent restrito dá poder aos Vikings de colocarem um “preço” de uma escolha de primeira ou segunda rodada nele, além de dar a possibilidade do time de igualar qualquer proposta feita. Não precisa nem falar o quão ruim isso é para Dalvin, já que além de dar o contrato, o time ainda teria que ceder uma escolha alta de Draft aos Vikings, o que se torna um preço muito alto por um running back. Outro fator que pesa contra o jogador é seu histórico de lesões. Em 3 anos na liga, Cook ainda não jogou uma temporada completa. Em seu ano de calouro, uma lesão no joelho o tirou de quase toda a temporada, e contusões no posterior da coxa e ombro o fizeram perder alguns jogos. A posição de running back já é uma que desvalorizou muito nos últimos anos e as lesões de Cook vão baixar muito seu preço, seja nos Vikings ou no mercado aberto.
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