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Futebol

Com gol argentino nos últimos minutos, PSG vence o Lyon 

(por Matheus Correia) Ainda procurando uma identidade após a chegada de Messi, o Paris Saint-Germain enfrentou o Lyon no Parc des Princes. Em uma partida onde foi vista certa evolução da equipe parisiense, mas atitudes questionáveis por parte do treinador Pocchetino, os argentinos venceram o embate por 2 a 1, contando com gols brasileiros para ambos os lados. O PSG teve um início melhor, demonstrando uma organização maior dentro de campo em comparação às partidas anteriores. A equipe de Pocchettino tinha qualidade para chegar no ataque com frequência, mas encontraram dificuldade em quebrar a linha defensa do Lyon.  A primeira boa chance dos parisienses foi com Messi; após uma boa troca de passes na esquerda entre Mbappe e Nuno Mendes, o argentino recebeu na entrada da área e finalizou para defesa tranquila do goleiro Anthony Lopes. O Lyon respondeu pouco tempo depois com Shaquiri, que dominou dentro da área, cortou para o meio e bateu de chapa, exigindo boa defesa de Donnarumma. Neymar e Messi protagonizaram uma jogada espetacular ainda na primeira etapa: o argentino executou um ótimo lançamento para o brasileiro na esquerda, que levou a bola para a área, cortou para dentro chamando a marcação dos zagueiros e deu um toque espetacular de calcanhar para Messi, que entrava na área em velocidade. O argentino finalizou rasteiro e viu Lopes fazer um milagre, defendendo com a perna e mandando a bola para escanteio. Messi ainda mandou uma falta no travessão, pouco tempo depois. O saldo do PSG no primeiro tempo foi positivo, demonstrando um padrão mais claro de jogo. Com pouco apoio dos jogadores de meio-campo, Messi se posicionava um pouco atrás da linha de ataque, buscando armar o jogo com mais espaço. Entretanto, quando o argentino acionava Neymar ou Mbappé nas pontas, ambos tinham dificuldade em dar continuidade à jogada. O Lyon dependeu da velocidade e imprevisibilidade de seus jogadores quando tinha a posse de bola, obtendo pouco sucesso ao jogar dessa forma. Entretanto, foi interessante observar a pressão alta que diversas vezes esteve presente na saída de bola do PSG.  A equipe de Paris entrou “fria” para o segundo tempo e acabou sofrendo o gol aos 9 minutos da etapa. Malo Gusto lançou para Toko Ekambi na esquerda, que dominou completamente livre de marcação. O camaronês de um passe fantástico para Lucas Paquetá, que recebeu em velocidade e finalizou no canto de Donnarumma, abrindo o placar no Parc des Princes. Aos 21 minutos, Neymar foi derrubado na área após vencer marcação de Gusto, e a penalidade foi marcada. Com tranquilidade, o brasileiro converteu e deixou tudo empatado. Curiosamente, Paquetá, companheiro de Neymar na seleção, deu uma “dica” para Anthony Lopes, pedindo para o goleiro pular para a direita. Não deu muito certo, já que Neymar colocou a bola no canto esquerdo. Pouco se foi criado por ambas as equipes após o gol de empate. Pochettino protagonizou uma ação que com certeza será questionada: a substituição de Messi por Hakimi. A troca chamou a atenção pela boa produtividade que Messi vinha exercendo em campo até então, principalmente quando comparado com Kylian Mbappé. O técnico também sacou Dí Maria para a entrada de Icardi, pouco tempo depois. Com “sorte” ou não, as trocas fizeram grande diferença para o resultado da partida. Já nos acréscimos, praticamente no último lance da partida, Mbappé disparou na esquerda e cruzou para a área, achando Icardi sozinho. O argentino subiu alto e cabeceou para o fundo do gol. Resultado: Paris Saint-Germain 2 – 1 Lyon Apesar das mudanças contestáveis e a impressão de que os onze em campo não estão jogando seu melhor por conta do esquema, a equipe de Pocchetino saiu vitoriosa contra uma equipe difícil de ser batida. Neymar fez uma excelente partida, enquanto Messi, apesar de falhar o alvo diversas vezes, conseguiu ser perigo constante para a defesa do Lyon.O Lyon possui bons jogadores, é muito bem organizado e sabe como jogar. Por isso, a vitória provavelmente não levantará nenhum questionamento por conta do rendimento mostrado em campo. Mas até o momento, Pocchetino não parece fazer um favor a si mesmo.  

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