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Futebol

Chelsea vence Palmeiras na prorrogação e conquista o título do Mundial de Clubes em jogo parelho

(por Rafael Lima) Chelsea e Palmeiras chegaram à final do Mundial de Clubes e a expectativa era de que o duelo seria o mais equilibrado dos últimos anos numa final desta competição. Tanto os Blues, quanto o Verdão, possuem características de se defenderem bem e saírem fortes para os contragolpes, entretanto, algum deles teria que mudar o estilo e ficar mais com a bola para construir os ataques. Este time foi o Chelsea, mas não era criativo, apesar de sofrer pouco. O confronto seguiu a mesma toada o tempo todo, sem muitas chances de perigo de ambas as partes e decidido nos detalhes. No final, o Chelsea prevaleceu por ter mais qualidade técnica e coragem, conquistando seu primeiro título mundial.O jogoO Palmeiras começou marcando em cima, adiantando as linhas. Porém, o Chelsea logo cadenciou o jogo é passou a ficar com a bola. Apesar disso, os ingleses tinham muita dificuldade na criação, mantinham a bola no ataque, mas sem perigo. Do outro lado, o Palmeiras, bem ao seu estilo, tinha a armadilha armada. Primeiro, o Palmeiras teve uma oportunidade de contragolpe com Rony e, aos 22’, a melhor chance do verdão até então com um chute bem perigoso de Dudu. Aos 26 minutos, Dudu de novo, em belo passe de Zé Rafael, teve chance aguda, mas perdeu. O jogo seguiu morno, os Blues com a bola, mas sem afunilar. Enquanto o Palmeiras se defendia bem e não sofria tanto.Na etapa complementar, o Chelsea seguiu com a bola, empurrando o Palmeiras para trás, girando a bola de um lado para o outro, mas sem permitir contragolpes. Aos nove minutos, Hudson-Odoi cruzou na cabeça de Lukaku, que se separou da marcação de Luan e anotou o primeiro da decisão. Os Blues continuaram dominantes e o Palmeiras não conseguia adiantar as linhas.  Aos 15’, após cruzamento na área, Thiago Silva claramente desviou a bola com a mão e o Palmeiras ganhou um pênalti após o VAR. Raphael Veiga foi para a bola e deslocou Mendy para empatar o duelo. Após o gol da igualdade o Chelsea se manteve na frente, tentando encontrar espaço, mas sem objetividade. Enquanto isso o Verdão voltava a ser perigoso no contra-ataque.Os ingleses continuaram controlando a posse de bola, tentando encontrar espaços, mas a aplicação defensiva do clube brasileiro era exemplar. O Palmeiras não tinha a bola, mas também não sofria. E assim o tempo regulamentar terminou. Os times voltaram para a prorrogação se estudando, mas logo o Chelsea passou a dominar a posse e colocar o Palmeiras para trás. Os Blues rondavam a área, mas não conseguiam criar situações claras. Se não bastasse, o Palmeiras se defendia bem e se colocava em condições de contra-atacar. Apesar disso, o primeiro tempo da prorrogação terminou com o placar igual.O panorama da partida continuou igual no segundo tempo da prorrogação, porém, os times eram menos agudos ainda. Na jogada mais perigosa, aos 7 minutos, Marcos Rocha desviou de cabeça e a bola passou perto de chegar em Havertz. Após o escanteio, Azpilicueta bateu e Luan acabou desviando com a mão. O VAR chamou e o árbitro marcou pênalti. Kai Havertz bateu e marcou o segundo do Chelsea. A partir daí, os ingleses cadenciaram ainda mais a partida e, num contra-ataque, Luan derrubou Havertz em situação clara de gol e acabou expulso, sepultando ainda mais as chances palmeirenses.  Final: Chelsea 2×1 Palmeiras  O Palmeiras foi guerreiro, jogou de acordo com suas características e condições técnicas, mas sofreu muito com a saída de Raphael Veiga, além de não ter acreditado um pouco mais em suas forças, já que o Chelsea não se impôs tecnicamente como normalmente os europeus fazem nesse confronto historicamente.Vitória da equipe que tem um dos melhores treinadores do mundo e que sabe trabalhar bem suas peças para minimizar os impactos físicos da maratona de jogos que o time atravessa. Os Blues controlaram o jogo, mas correram riscos por falta de um jogador mais criativo em seu meio-campo.Aos torcedores do Verdão fica o orgulho de ter chegado perto do sonho. Agora o time se volta novamente à América em busca do tetra, que seria o terceiro título da Libertadores seguido para o Palmeiras.

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