(por Layo Lucena)Nesta quarta-feira (8), o Paris Saint-Germain e o Campeonato Francês de Futebol (LFP) se juntaram para responder os comentários feitos por Javier Tebas, presidente da La Liga, nos últimos dias. Confira:O PSG afirmou em uma declaração: “Caro Javier Tebas. Você se dá ao luxo de atacar publicamente a Ligue 1, nosso clube, nossos jogadores – e as equipes de treinamento – mas também os amantes do futebol francês, fazendo comentários insultuosos e difamatórios que sugerem que não respeitamos as regras econômicas que regem o futebol. Ano após ano, não passou despercebido que cumprimos os regulamentos da UEFA e, na França, em particular os do DNCG. Vale ressaltar também a LFP, que, ao contrário da La Liga, não esperou para colocar medidas e estabelecer um forte controle financeiro.“É sabido que alguns clubes espanhóis e sua Liga enfrentam níveis de endividamento insuportáveis após flagrante má gestão, sem falar na forma como o futebol espanhol foi financiado na última década, incluindo o Estado”.Já a Ligue 1 declarou: “As palavras do presidente da Liga Espanhola de Futebol não são dignas da instituição que representa e que a LFP sempre respeitou. A LFP, portanto, pede ao Sr. Javier Tebas para revisar suas declarações. A LFP e a La Liga não têm a mesma relação que deveriam ter as relações entre as ligas. A LFP não quer ser a agitada ‘muleta’ do Sr. Tebas para esconder os problemas internos que o futebol profissional espanhol vive atualmente.“A generosidade financeira de que os clubes espanhóis têm beneficiado ao longo de muitas épocas e que estão na origem dos problemas actuais não é da sua responsabilidade nem do PSG. Sobre esse assunto, a LFP não deve receber nenhuma lição em matéria de controle financeiro para os clubes. As ligas europeias devem se unir para enfrentar as ameaças em torno do calendário internacional”.Há alguns dias atrás, Javier Tebas afirmou que o “PSG é tão perigoso quanto a Superliga Europeia” e que o clube francês “parece um time de ‘Legends’ devido a idade dos jogadores”. Além disso, o presidente ainda incluiu a Ligue 1 em sua crítica ao Paris Saint-Germain.
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