(por Thiago Paixão) O técnico do Boston Celtics, Brad Stevens, escreveu uma carta aos seus jogadores neste fim de semana para mostrar seu apoio em meio aos protestos após a morte de George Floyd, que foi assassinado por um policial branco em 25 de maio, e causou revolta e protestos antirracistas pelo mundo todo.”Demorei um pouco para colocar exatamente o que eu queria dizer”, disse Stevens na manhã de terça-feira em uma teleconferência. “Acho que o que eu queria que eles soubessem é que toda pessoa decente está sofrendo. Toda pessoa decente sente a dor da comunidade afro-americana. Mas também não quero fingir que conheço a dor exata e distinta. O que eu queria que eles soubessem é que estou com eles. Eu pensei que isso era realmente importante”.Stevens disse que o ala-armador do Boston Celtics, Jaylen Brown, o informou na quinta-feira de seus planos de dirigir durante 15 horas de Boston até Atlanta, com o objetivo de organizar e liderar um protesto pacífico no sábado. A manifestação contou com a presença do armador do Indiana Pacers, Malcolm Brogdon, e do rapper Lil Yachty. Brown disse que o objetivo de seu protesto era “conscientizar algumas das injustiças” que afetam homens e mulheres negros.”O maior impacto de Jaylen, por melhor que seja no basquete, não será no basquete”, disse Stevens. “Ele é um cara especial. Ele é um líder especial. Ele é esperto, mas tem coragem. Ele tem muitas coisas boas para ele. Acho que reconhecemos isso quando o recrutamos. Mas acho que ele tem sido ainda mais inacreditável todos os dias, todos os anos. ”Jaylen Brown sempre está presente na luta pelas causas sociais, em várias ocasiões sempre destacou a importância da educação. Em 2019, se tornou o membro mais jovem do comitê executivo da Associação Nacional de Jogadores de Basquete, atuando como vice-presidente.Vários jogadores da NBA e outras celebridades se juntaram a causa. A hashtag BlackLivesMatter foi trending no Twitter durante a semana. Marcus Smart, Vincent Poirier e Enes Kanter também participaram de um protesto no centro de Boston no domingo. “Queremos que eles defendam o que acreditam e queremos apoiar isso”, disse Stevens.Após a morte de Floyd, vários protestos e manifestações ocorreram em todo o país, em um esforço para condenar a brutalidade policial. Floyd, um negro de 46 anos que alegou não poder respirar enquanto um policial de Minnesota se ajoelhava no pescoço, é outro nome na lista de assassinatos cometidos pelas autoridades.
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