(por Layo Lucena)A polícia de Belo Horizonte acusou seis jogadores e dirigentes do Boca Juniors na quarta-feira (21), um dia depois de eles se envolverem em confrontos com rivais e policiais após a eliminação da Copa Libertadores, pelo Atlético Mineiro.Dois foram acusados de danificar propriedade e liberados após pagar fiança de R$ 3 mil cada um, informou a polícia do estado de Minas Gerais em um comunicado.Quatro outras pessoas do clube argentino foram acusadas de causar danos corporais e abusar de autoridades. Eles foram soltos depois de “concordar formalmente em comparecer perante um juiz” em uma data futura, acrescentou o comunicado.Nenhum dos seis foi identificado pelo nome.O Boca, um dos maiores clubes da Argentina, foi eliminado da Libertadores na noite de terça-feira (20) no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.A partida terminou em 0 a 0 e a equipe da casa venceu por 3 a 1 nos pênaltis.No entanto, o Boca teve um gol anulado no segundo tempo, após uma longa consulta com o árbitro assistente de vídeo (VAR). O time argentino também teve um gol anulado pelo VAR na primeira partida sem gols.Os jogadores e dirigentes do Boca Juniors, irritados, enfrentaram membros do Atlético-MG na lateral do campo enquanto o árbitro via o monitor VAR, e houve mais confusão no túnel e nos vestiários após o apito final.A polícia, segundo relatos, utilizou spray de pimenta contra jogadores e oficiais do Boca Junior na porta do vestiário após a partida, com vídeos mostrando os jogadores engasgando enquanto gritavam insultos aos policiais.
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