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NFL

Bills desfilam no Gillette Stadium, humilham os Patriots e vencem o último MNF da temporada

(por Jefferson Castanheira) É bom que o New England Patriots tenha um ótimo plano de saúde, pois no último Monday Night Football da temporada 2020-21 da NFL, Bill Belichick viu e quase convulsionou de raiva ao assistir o antes tão temido time dos Patriots, sucumbir de maneira humilhante perante um de seus maiores adversários e rivais de divisão, o Buffalo Bills.Claro que existe o mérito de um futebol americano muito bem executado pela franquia comandada na sideline por Sean McDermott, que coloca os Bills como uma das melhores equipes da AFC e campeã da divisão leste da conferência, porém, o que foi visto, além do mérito por parte de Buffalo, foi um show de chamadas ruins, penalidades infantis e uma completa falta de alma por parte dos donos da casa. O Gillette Stadium, mesmo num universo onde a pandemia não existisse e o estádio estivesse lotado de torcedores, também estaria em um moribundo silêncio incrédulo.Os Bills controlaram a partida desde o começo apesar da primeira pontuação ter sido dos Patriots com um FG certo de Nick Folk, mas as respostas imediatas de Buffalo convertendo até Fake Punt em uma 4th and 5 com todo mundo livre para receber a bola nas duas sidelines, demonstraram a diferença da situação de ambas as equipes. Josh Allen teve uma noite impecável, assim como Stefon Diggs, que foi um grande alvo para o QB de Buffalo, só que ainda assim apresentou drops completamente livres e fáceis de belos passes executados pelo quarterback concorrente a MVP da temporada. Mesmo com todo esse cenário faltoso do corpo de recebedores de Buffalo – incluindo os tight-ends, apesar de grande noite de Lee Smith, os Patriots deram de bandeja muitas falhas e penalidades completamente bestas, que geraram 1st downs automáticos para os Bills continuarem avançando tranquilamente em campo, quase que realmente num desfile. Final: Buffalo Bills 38 x 9 New England Patriots Na partida, Josh Allen bateu inclusive o recorde de TDs por temporada na franquia, recorde antes pertencente à lenda Jim Kelly. Pelos Patriots, o contrário foi visto com jogadores apáticos e no máximo o corpo de running backs de fato executando algum esforço, como Sony Michel e JJ Taylor ainda dando sangue por uma equipe sem pulsação.O New England Patriots se encaminha para o fim da temporada de maneira melancólica. Mas, engana-se quem crê que a tão gloriosa e vitoriosa franquia da Nova Inglaterra está assim por ter perdido Tom Brady. Claro que a saída do grande ídolo que é para muitos o maior e melhor quarterback de todos os tempos impacta no desenvolvimento de uma equipe, mas perder o corpo defensivo e lideranças como Kyle Van Noy terem ido embora fazem o trabalho do coordenador defensivo Greg Schiano cada vez mais penoso. Com isso, os Pats precisam de fato iniciar uma corrida para o rebuild de fato, ver o que realmente precisam melhorar e não apenas crer que um quarterback em declínio como Cam Newton pode resolver todos os problemas da equipe. Os Patriots, finalmente, após mais de 15 temporadas, enfrentam problemas que todas as outras franquias já passaram. Se a lição desta temporada e da derrota  desta segunda soará no futuro como uma mudança e o “start” de algo maior, saberemos apenas nos próximos anos. DestaquesJosh Allen completou 27 dos 36 passes que tentou, somando 320 jardas e 4TDs. Zack Moss correu para a end zone uma vez e também foi o corredor mais acionado, com 12 disparos terrestres em 57 jardas geradas. Stefon Diggs recebeu 3 passes para touchdown, somando 145 jardas em 9 recepções. Cam Newton e Jarrett Stidham dividiram o posto de QB na partida e, somados,  completaram 9 de 22 passes tentados, com nenhuma interceptação e apenas 78 jardas. Sony Michel correu para 69 jardas e Jakobi Meyers recebeu 4 bolas resultantes em 45 jardas. O que vem a seguir?O Buffalo Bills precisa de uma vitória contra os Dolphins na semana 17 para se garantir na segunda colocação da conferencia americana, ou pode simplesmente torcer para os Browns derrotarem os Steelers na AFC Norte. 

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