(por Layo Lucena)Até o momento, a criação da Superliga gerou mais polêmicas e debates do que qualquer coisa. Ainda no papel, o novo torneio junta 12 grandes times europeus: Arsenal, Chelsea, Manchester United, Manchester City, Liverpool, Tottenham Hotspurs, Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madrid, Inter de Milão, Milan e Juventus. Muitos jogadores, ex-jogadores, treinadores e torcedores demonstraram estar contra o projeto.Karl-Heinz Rummenigge, CEO do Bayern de Munique, declarou: “Nossos membros e fãs rejeitam uma Superliga. Enquanto Bayern, é nosso desejo e nosso objetivo que os clubes europeus vivam a competição maravilhosa e emocionante que é a Liga dos Campeões, e a desenvolvam em conjunto com a UEFA. O Bayern diz não à Superliga. O Bayern de Munique é solidário com a Bundesliga. Sempre foi e é um grande prazer para nós poder jogar e representar a Alemanha na Liga dos Campeões”.Já Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, afirmou: “O Paris Saint-Germain acredita firmemente que o futebol é um esporte para todos. Como clube de futebol, somos uma família e uma comunidade cujo tecido são os nossos adeptos – creio que não devemos esquecer isto. Há uma necessidade clara de fazer avançar o modelo de competição da UEFA existente, apresentado pela UEFA ontem e concluindo 24 meses de consulta extensa e colaborativa em todo o panorama do futebol europeu”.“Acreditamos que qualquer proposta sem o apoio da UEFA – uma organização que tem trabalhado para fazer progredir os interesses do futebol europeu durante quase 70 anos – não resolve os problemas que a comunidade futebolística enfrenta atualmente, sendo, em vez disso, impulsionada por interesses próprios. O Paris Saint-Germain vai continuar a trabalhar com a UEFA, a Associação Europeia de Clubes e todas as partes interessadas da família do futebol – com base nos princípios da boa fé, dignidade e respeito por todos”.
Futebol
