(por Leonardo Costa)Durante anos, a MLS ficou caracterizada como uma liga compradora, sobretudo de grandes astros internacionais, quase todos na parte final da carreira. Porém, nas últimas temporadas, algumas equipes começaram a faturar fazendo boas vendas, e o Atlanta United é o melhor exemplo.Se ainda nomes como Zlatan Ibrahimovic, Chicharito Hernández e, mais recentemente, Gonzalo Higuaín, desembarcaram nos Estados Unidos, as equipes começaram a mesclar seus medalhões com jovens promessas, sobretudo da América do Sul, de olho em uma venda aos mercados europeu ou árabe.Apesar de ser uma das equipes mais jovens da MLS, o Atlanta United vem sendo vanguarda nessa nova era de uma liga que também fatura em transferências. Não em vão, a franquia é detentora da maior venda da competição: o paraguaio Miguel Almirón, que chegou do Lanús em 2017 por US$ 8,7 milhões e saiu no final de 2018, rumo ao Newcastle, por US$ 28 milhões.Seguindo o mesmo padrão, a equipe vendeu o argentino Pity Martínez para o Al-Nassr da Arábia Saudita por US$ 19 milhões, valor superior aos US$ 17 milhões desembolsados para tirar o jogador do River em 2018.Além do Atlanta, outras equipes conseguiram boas vendas, como o Vancouver Whitecaps, que em 2018 vendeu o lateral Alphonso Davies, cria da base, para o Bayern de Munique por US$ 11,7 milhões. Hoje, o jogador possui um dos maiores valores de mercado do mundo, ao redor de US$ 93 milhões.O mesmo caminho de Vancouver, levou o New York Red Bulls, a vender um de seus jovens talentos para o mercado alemão. O RB Leipzig investiu US$ 5 milhões pelo meio campista Tyler Adams, hoje avaliado em US$ 18,7 milhões.Por fim, o Columbus Crew trouxe em 2016 o goleiro Zach Steffen do Freiburg, equipe da Alemanha, em uma transação de pouco investimento. Pouco mais de três anos depois, o jogador foi para o Manchester City por US$ 8 milhões.
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