(por Layo Lucena)Segundo a ‘UOL’, a delegação do Boca Juniors continua detida em frente a uma delegacia em Belo Horizonte, sem previsão de liberação, após a briga de ontem depois do apito final na partida contra o Atlético-MG, válida pelas oitavas de final da Libertadores.De acordo com a publicação, 11 vítimas foram ouvidas durante a madrugada e, na manhã de hoje (21), começaram a ser ouvidos os oito detidos. São eles o goleiro Javier Garcia, os zagueiros Carlos Zambrano, Carlos Izquierdos e Marcos Rojo, o atacante Sebastián Villa, além do preparador de goleiros Fernando Gayoso, o auxiliar Leandro Somoza e o dirigente Raul Cascin. Conforme a Polícia Militar, os jogadores podem responder pelos crimes de lesão corporal, agressão e depredação de patrimônio público.Segundo a diretoria do Boca, a confusão pós-jogo, que terminou com a classificação, nos pênaltis, do Atlético-MG, começou após Sergio Coelho, presidente do clube brasileiro, “provocar” alguns dos jogadores do time argentino, que já estavam revoltados pela anulação dos dois gols (um na Bombonera e outro no Mineirão).De acordo com a ‘ESPN’ americana, houve relatos de um jogador – de um dos times – que tentou usar um extintor de incêndio no meio da confusão, mas foi parado pelos seguranças. O restante da delegação passou a noite em frente à delegacia aguardando a liberação dos detidos. Dois ônibus e uma van permanecem em frente à central de flagrantes de Belo Horizonte.O voo de volta para a Argentina estava previsto para a última madrugada, mas como o grupo ainda está no Distrito Policial, o retorno foi remarcado para às 15h30 de hoje. A expectativa é que eles sejam liberados no início da tarde.
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