(por Mattheus Prudente)Muito se tem falado após o GP de Mônaco sobre a possível saída do circuito do calendário, principalmente por conta do fim do seu contrato no próximo ano. No entanto, Fernando Alonso foi mais um piloto que defendeu a permanência da corrida histórica, dizendo que “não tem motivo para não estar” no calendário. “Eu acho que tem que estar no calendário e não vejo nenhum motivo para não estar. As ultrapassagens realmente são difíceis, mas também são difíceis em Singapura, em Barcelona, na Hungria. Antes do DRS, não existiam ultrapassagens fáceis nesses circuitos, e ninguém falou em tirá-los do calendário. Agora que há muita conversa nas redes sociais, já que é assim que o mundo funciona, você tem que falar sobre coisas sem sentido como essa.” Disse Alonso. Pilotos como Carlos Sainz também assumiram uma postura em defesa da permanência de Mônaco, apesar de dizer que o circuito poderia se beneficiar de uma mudança de traçado para permitir mais ultrapassagens. Toto Wolff foi outro que defendeu uma mudança no layout, afirmando que o atual permite uma defesa “injusta” dos pilotos. Lewis Hamilton ficou atrás de Alonso durante muito tempo na corrida de Mônaco, o que levou Wolff a reclamar do traçado. No entanto, outros pilotos conseguiram ganhar posições mesmo naquelas circunstâncias, como foi o caso de Pierre Gasly e Sebastian Vettel. Hamilton acabou frustrado por Alonso e Esteban Ocon. Vários motivos, principalmente fora das pistas, ameaçam a permanência de Mônaco no calendário. O circuito é tido como financeiramente prejudicial para a Liberty Media, principalmente pela questão de ter o seu próprio paddock club, além de causar algumas rixas entre os “donos” da categoria e os organizadores da corrida. No entanto, os organizadores garantem que Mônaco assinará um contrato para ficar na Fórmula 1 pelos próximos anos, e que eles precisarão falar sobre a duração do mesmo antes de assinar. Sergio Pérez acabou vitorioso no último GP, sendo seguido por Sainz e Max Verstappen.
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