(por Ricardo Menegueli) Durante treinos livres no circuito misto de Indianápolis, nesta sexta-feira, uma combinação de um calor de 31ºC e o Aeroscreen, a recém-implementada proteção, uma espécie de pára-brisa responsável pela proteção dos pilotos em caso de detritos ou peças que possam vir a colidir frontalmente contra o capacete dos pilotos, causou queimaduras nas mãos de Colton Herta, piloto da Harding Racing.Apesar das bolhas e vermelhidão em suas mãos, Herta não abandonou os treinos livres e seguiu a sessão.Mesmo assim, a Indy já havia previsto com um ponto negativo um eventual aumento de temperatura os cockpits e solicitou as equipes e fornecedoras que corressem com equipamento de arrefecimento, porém, as mesmas não teriam poder para evitar o “efeito -lupa” – que faz com que a luz sofra refração, trazendo o foco da luz para um ponto central. Apesar do ocorrido, as bolhas e vermelhidão causados pela inovação nas mãos de Herta não são algo incomum no esporte a motor: é comum que os pilotos, na combinação de suor, costura das luvas e a constante retirada das mãos do volante para troca de marchas manuais em câmbios com alavanca, causem bolhas na palma da mão direita, fenômeno que não é tão comum na mão esquerda, mas que também pode acontecer.Ponto negativo para o Aeroscreen, que deixa uma dúvida: será que a Indy vai voltar atrás da decisão de usá-lo para utilizar outro sistema, como por exemplo o HALO da Fórmula 1? Discussão para os próximos dias.
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