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Automobilismo

8 anos de espera por Michael Schumacher

(por Bruno Braz) Pois é, lá se vão longos oito anos de espera por uma notícia de Michael Schumacher. Qualquer uma. E ela não vem. A família não divulga nada. Segundo a esposa, um desejo dele. Não há como qualquer fã de Fórmula 1 ficar indiferente. Herói? Vilão? Depende de quem olha. Trabalhador incansável, ímpeto incomparável. Uma máquina de trabalhar e triturar recordes. De vez em quando, a máquina dava “erro”, com reações questionáveis, tentando deixar menor o homem ou apenas lembrando que, no fim, ele era isso: uma pessoa feita de carne e osso. Falível como qualquer outro ser humano.Essa Mercedes que está aí, não é acaso. Ele não voltou da aposentadoria à toa. Ele foi lá e ajudou a implementar um método de trabalho que funciona. Deu certo na Ferrari e continua fazendo sucesso na Mercedes até hoje. Muito é mérito dele. Do cara que chamava cada um dos mecânicos pelo nome, que sabia os nomes de suas esposas, que perguntava como estavam suas famílias, que reunia e montava um time absurdamente forte, unido e motivado.Hoje, ao que parece, ele não consegue perguntar mais nada. Uns falam que se comunica apenas com os olhos, outros que assiste às corridas. Em que acreditar? Não sei. Mas é uma espera, de certa forma, angustiante.Espero que ele esteja minimamente bem e que a melhora, mesmo que lenta, tenha acontecido nestes 8 anos. Para todos os amantes de F1 é muito estranho quando um deles se vai ou se machuca de maneira irreversível. Para nós, “meninos grandes”, esses caras são heróis. E ficar desta maneira por um acidente bobo, enquanto ajudava um garoto, causa ainda mais incredulidade.Quem sabe ele possa aparecer algum dia desses e dar um pequeno aceno para o mundo. Vamos torcer.

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