Nesta quinta-feira, 25, o homem responsável por matar Will Smith, ex-New Orleans Saints, durante uma discussão logo após uma batida de carro em 2016 foi sentenciado a 25 anos de prisão.
O caso
Smith foi baleado oito vezes – sete na região das costas – durante um discussão com Cardell Hayes, de 36 anos, após o carro de Hayes atingir a traseira do veículo do ex-jogador da NFL.
Em sua defesa, Hayes afirmou que atirou em defesa própria, dizendo que Smith estava bêbado e que o ex-Saints teria tirado uma arma de seu carro. Hayes também acrescentou que ouviu um “disparo” antes de balear Smith, e que não teria atingido Racquel, esposa de Smith, que foi baleada nas pernas.
Evidências apontam que Smith estava intoxicado no momento da discussão. Mas não houve nenhuma testemunha ou evidência forense para apoiar a afirmação de Hayes de que Smith empunhou ou disparou uma arma.
Desenrolar do caso
Hayes já havia sido sentenciado pela morte de Will Smith em dezembro de 2016, recebendo pena de 25 anos. Mas a votação do júri foi de 10-2 e a condenação foi posteriormente anulada depois de o Supremo Tribunal dos EUA proibir tais veredictos não unânimes.
Algum tempo depois, Hayes foi libertado sob fiança após cumprir quatro anos de sua sentença inicial. Ele permaneceu solto após vários julgamentos serem atrasados devido a pandemia de COVID-19.
No entanto, em janeiro de 2024, Hayes foi preso novamente após uma decisão unânime de um júri e, desde então, esperava a sentença em uma prisão em New Orleans.
Antes da sentença, vários membros da família de Smith testemunharam. Lisa, filha de Smith, revelou que sua mãe precisou aprender a andar novamente após ser baleada por Hayes.
“Sr. Hayes, você arruinou minha vida”, disse ela. “Você tirou meu pai de mim.”
Will Smith
Will Smith atuou na NFL por nove temporadas, todas pelo New Orleans Saints. Foram 329 tackles individuais e 67.5 sacks em 193 jogos.
(Foto: Streeter Lecka/Getty Images)
