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Automobilismo Fórmula 1

CEO da Fórmula 1 dispara contra Alonso e Verstappen sobre calendário: ‘não são obrigados a correr aqui’

A quantidade de Grandes Prêmios disputados durante a temporada na Fórmula 1 sempre foi alvo de discussões e elas vêm aumentando cada vez mais nos últimos anos. A categoria já anunciou e irá tornar em realidade um sonho antigo, uma temporada com 24 GP’s. Essa é a quantidade máxima permitida pelo atual Pacto de Concórdia.

Para a Fórmula 1, tal feito sai melhor do que encomenda, pois são mais corridas, mais contratos, mais patrocinadores e, claro, mais dinheiro. No entanto, esse aumento progressivo no número de Grandes Prêmios ao longo dos anos tem gerado um desconforto entre os pilotos e externado por Fernando Alonso, bicampeão mundial de FFórmula 1, e Max Verstappen, tricampeão da categoria.

Os pilotos argumentam que o fato de ter várias corridas durante o ano, com viagens em sequência e deslocamentos excessivos afeta diretamente o bem-estar do pessoal envolvido com o acontecimento de um final de semana de corrida. Ou seja, mecânicos, engenheiros e diversos outros funcionários que compõem esse ecossistema da Fórmula 1.

Fórmula 1 muda o foco e ignora dificuldades

Porém, quando questionado sobre essas implicações e as declarações dadas pelos pilotos de que não estariam satisfeitos com esse aumento, o CEO da categoria, Stefano Domenicali, mudou o foco e ignorou esses fatores que dificultam a execução de um calendário de 24 corridas no ano.

“Vejo 24 como o número ideal por agora. A boa notícia para este ano é que me comprometi com as equipes e os promotores a anunciar o calendário muito antes que o normal, para que todos se preparem. Falo com os pilotos, se eles querem pilotar aqui, podem fazer isso todos os dias. Se não quiserem correr aqui, não são obrigados”, disse em entrevista à Sky Sports F1.

A principal justificativa que Domenicali utilizou para sustentar esse número de corridas é que os fãs demandam e querem ver os pilotos mais vezes ao ano. Ele acredita que os pilotos devem isso ao público.

“É uma questão de respeito aos fãs, que querem vê-los competindo. É algo que é de nossa responsabilidade, para todos os fãs, nossos parceiros, promotores, acionistas e intermediários. É a magia do esporte que vivemos, porque precisamos de heróis que gostam do que fazem. E te garanto que eles curtem”, finalizou.

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